Produção de petróleo pode injetar 1 bilhão de dólares na economia do Amapá
Projeção é do geólogo e mestre em desenvolvimento regional, Antônio Feijão, que atuou no Congresso Nacional por três legislaturas.
Cleber Barbosa
Da Redação
A faixa da Costa Atlântica brasileira chamada de Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, tem potencial geológico superior a 30 bilhões de petróleo e de trilhões de metros cúbicos de gás. A afirmação é do geólogo Antônio da Justa Feijão, que foi inclusive parlamentar federal pelo Amapá por três legislaturas.
Enquanto se registra que um novo pedido da Petrobras para exploração de petróleo na região da foz do rio Amazonas já está com o Ibama, o geólogo projeta que royalties futuros que a exploração de petróleo poderia gerar, significaria a injeção de U$ 1 bilhão, já na primeira década.
Ele faz a ressalva que isso é uma projeção primária, quase uma amostragem, pois esses percentuais na verdade dependem muito do que realmente for encontrado, e que o repasse das contribuições a estados e municípios é proporcional à extração.
Regras do jogo
Antônio Feijão explica que duas legislações regulam a exploração das riquezas do subsolo brasileiro. A primeira versando sobre a exploração no continente e na plataforma marinha nacional, e a segunda na câmara mais profunda, chamada de pré-sal.
“Esta segunda é a que melhor cumpre a função social, pois federaliza a produção e o repasse dos royalties a todos os entes, ou seja, união, estados e municípios”, pondera o geólogo, que lembra que o estado do Rio de Janeiro recebe anualmente R$ 50 bilhões por ano com a exploração de petróleo e gás natural na costa fluminense.
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