Projeto de Lucas diminui 37% valor que Amapá paga pelo Linhão do Tucuruí
Medida, entende o senador, pode baratear energia consumida; ele diz: “Estamos trabalhando em várias frentes; vamos até ao final para baixar o preço dessa energia”
Wallace Fonseca
Estagiário
O senador Lucas Barreto, na manhã desta segunda-feira, 18, em entrevista exclusiva ao Sistema Diário de Comunicação, falou sobre suas mais recentes ações referentes à exploração de petróleo na costa amapaense e a respeito do aumento da tarifa de fornecimento de energia no estado do Amapá.
Atualmente no Amapá, cumprindo agenda no município de Santana, Lucas comparece hoje a uma Missa promovida pela ONG ‘Carlos Daniel’, e após a cerimônia anunciará recursos, um para a cidade de Santana, e outro para um veículo que se deslocará pelo estado para atender crianças e oferecer tratamento oncológico aos pequenos.
A respeito de petróleo, Lucas lembrou que convocou Marina Silva, ministra do meio ambiente, para ser ouvida no Senado, e que ela se limitou a falar de meio ambiente sem citar o recurso natal. “Até o momento, se sabe que em 60 dias haverá uma audiência de conciliação com o Ministério de Minas Energia”, destacou o senador.
“Teremos duas fases distintas, a primeira é a prospecção. A exploração é outra coisa, o que nós precisamos é ter a autorização para esta. Então, penso eu que em um curto espaço de tempo nós teremos essas questões resolvidas. Marina disse que existe uma questão técnica e uma política, na política estamos pacificados”, informou Lucas Barreto.
Tarifa de energia
“Votei contra a privatização da Eletrobrás, pois ela foi criada para administrar a Eletronorte, que foi criada para administrar a usina de ‘Paredão’, então nós sabíamos dessa dificuldade. A partir da vinda do linhão para o Amapá, onde injetamos quase 1000 megawatts e só consumimos 250 megawatts, ou seja, temos uma diferença enorme”, informou Lucas.
“O que compõe a energia? Produzimos energia e pagamos o transporte, como se a energia viesse de Tucuruí, o que é um absurdo; então estou entrando com um projeto de lei para que enquanto nós não equipararmos o que nós mandamos no sistema ou que consumimos, não tenhamos que pagar o transporte, e isso vai diminuir 37% os valores”, disse o senador.
Lucas também disse que foi identificada uma cobrança indevida: os técnicos do Senado e os deputados estaduais fizeram uma audiência pública na Câmara e foi descoberto que vem sendo cobrado 7% a mais nas tarifas de energia. Segundo ele, pela lei das estatais não é permitida essa cobrança, uma vez que o Amapá não possui um linhão de backup.
“Estou com um projeto de lei que foi aprovado no Senado e que está na Câmara, para criar um barramento da usina Cachoeira de Caldeirão. Estamos trabalhando em várias frentes. Temos que achar um ponto de equilíbrio. Ninguém aguenta mais tanto aumento. Vamos até ao final para baixar o preço dessa energia”, concluiu Lucas.
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