Política

Promotor Éder Abreu entra para o quadro de inativos do Ministério Público

Foram 32 anos de trabalhos prestados à carreira ministerial, iniciada a partir da aprovação no 1º Concurso para membro do MP-AP


 

Na última sexta-feira, 5, o procurador-geral de justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Paulo Celso Ramos, acompanhado do chefe de gabinete, em exercício, Rodrigo Celestino, entregou a Portaria de Aposentadoria ao promotor de justiça da entrância final, Éder Geraldo Abreu. O ato ocorreu no Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça-Promotor Haroldo Franco, Bairro Araxá.

 

A atuação do promotor de justiça Éder Abreu se confunde com a história da instituição e do estado do Amapá. Foram 32 anos de trabalhos prestados à carreira ministerial, iniciada a partir da aprovação no 1º Concurso para membro do MP-AP, integrando a primeira turma que iniciou a construção da instituição MP no estado.

 

A primeira titularidade foi na Promotoria de Justiça de Ferreira Gomes, onde permaneceu por seis meses. Em seguida, foi designado para a 1ª Promotoria Criminal e Tribunal do Júri de Santana, tendo atuado no 1º Júri realizado na Comarca de Santana, ao lado do juiz Ernesto Colares.

 

Depois de Santana, o promotor foi titular na Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Macapá, em seguida para a então Promotoria da Cidadania, hoje denominada Direitos Constitucionais, onde desenvolveu o projeto ‘Ônibus Cidadão’, levando atendimento para mais perto da comunidade.

 

Éder Abreu deixou a Cidadania e foi para a área de investigação de onde, após 15 anos de trabalho na Promotoria de Justiça de Investigações Cíveis e Criminais (PICC), em 2019, saiu para ocupar a titularidade da 1ª Promotoria de Justiça de Família, Órfãos, Sucessões e Incapazes de Macapá, onde permanece até a data de sua aposentadoria voluntária por tempo de contribuição, dia 7 de janeiro de 2024.

 

O promotor se despede dizendo que o sentimento é um misto de alegria, por poder cuidar e ficar mais próximo dos familiares e iniciar uma nova etapa, e por outro lado a tristeza, porque está deixando uma grande família, que é o Ministério Público, onde colheu amizade e aprendizado

 

“Trago comigo o lema que é parte do livro ‘A Condição Humana’, de autoria de André Malraux, uma frase singela, mas muito profunda que diz: que uma vida não vale nada, mas nada vale uma vida. Uma reflexão que nos faz pensar o quão é importante cuidarmos um do outro, cuidarmos da sociedade e do próximo. Fazer esse pequeno exercício de cidadania todo dia é que nos faz sair com essa sensação de dever cumprido, de que nós construímos algo bonito e poderoso que é o Ministério Público do Estado do Amapá”, declarou Éder Abreu.

 

Os membros do MP-AP também demonstraram gratidão pelo exercício da função com muita dedicação e desejaram sucesso na nova caminhada do membro que deixa a atividade.

 

“O promotor Éder Abreu sempre foi um profissional dedicado e responsável, que cumpriu suas obrigações e agora, com a aposentadoria, terá a chance de iniciar uma nova etapa de sua vida. Hoje, agradeço em nome da instituição Ministério Público por seu empenho, e lhe desejo muita saúde e prosperidade”, manifestou o procurador-geral de justiça, Paulo Celso Ramos.

 


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