Política

Promotor Moisés promete prender corruptos se for eleito prefeito

Pré-candidato a prefeito de Macapá pelo PEN afirma que população quer mudanças radicais, inclusive ignorando “políticos profissionais”


Entrevistado na manhã desta terça-feira, 26, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9),  o promotor de Justiça aposentado Moises Rivaldo (PEN) – que adotou o codinome político de Promotor Moisés – afirmou que se for eleito prefeito de Macapá ele próprio se encarregará de prender corruptos: “Unirei a minha experiência de 24 anos de promotor de Justiça com o mandato de prefeito e eu próprio prenderei os corruptos, o que, aliás, sou bastante calejado nisso, tanto que eu fui o primeiro promotor a combater com eficiência a corrupção, inclusive sendo responsável pelo afastamento dos cargos presidente da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas (TCE/AP)”, relembrou.
Para Moisés Rivaldo – que já foi candidato a deputado federal e senador com expressivas votações – a população tem demonstrado que quer mudanças radicais na política: “Eu sei que é possível fazer alguma coisa pra Macapá; e eu apresento a minha pré-candidatura como opção para essa nossa população que já demonstrou – e tem demonstrado – que clama por mudanças radicais na política, rejeitando políticos profissionais e focando em quem tem realmente projetos capazes de melhorar o município; essa população que, como eu, cidadão, está indignada vendo entrar e sair prefeitos que nada fazem nem pela cidade e tampouco pela população”.
O pré-candidato respondeu a perguntas de vários ouvintes, ao vivo, através das redes sociais. O Procurador Diego Bonilla, por exemplo, elogiou o perfil do Promotor Moisés: “Que bom, teremos um candidato com currículo e profissão anterior à candidatura, com amplas possibilidades de ser a diferença, recebendo como resposta: “Eu sempre defendi, defendo e vou defender sempre a legitimidade; os gestores atuais e passados, por exemplo, não honraram – apesar das promessas de campanha – o princípio constitucional do concurso público, optando pelos contratos administrativo; o MP (Ministério Público) deveria acabar com isso – e aí eu dou a mão à palmatória; é preciso que se entenda que a utilização de contratos administrativos além de cortar sonhos daqueles que se formam e estudam para passar no concurso torna pessoas escravas; aqui no Amapá 83% de toda riqueza gerada é contracheque; enquanto não revertermos esse percentual, transformando esses 83% em iniciativa privada e 17% governo, o povo continuará sendo escravo; t temos que libertar o povo dessa escravidão”.
Questionado por outro ouvinte, que se identificou como Osmar, sobre seus projetos para Macapá, Moisés Rivaldo não titubeou: “Acho que ninguém quer fazer saneamento básico porque a obra fica escondida debaixo da terra, mas é o saneamento é importantíssimo, por isso temos que fazer um grande projeto de saneamento básica, que é, de longe, a área que mais tem recursos no mundo pra fazer; a obrigação de fazer é da Caesa, e a Caesa é uma concessão do município;, temos que chamar a Caesa e dizer pros seus dirigentes que se eles não resolverem o problema nós vamos rescindir o contrato e fazer uma nova licitação; a Caesa tem que cumprir o seu papel constitucional”.
 
Transporte coletivo
O Promotor Moisés também foi questionado sobre seus planos para o transporte coletivo por outro ouvinte, identificado como Carlos, que reclamou do sucateamento dos ônibus e do valor da tarifa. Segundo o Promotor Moisés, é necessário uma reformulação no sistema, inclusive com a realização de licitação: “Estamos vendo que não tem quase ônibus novo. A primeira providência será fazer uma licitação, por a prefeitura de Macapá nunca fez licitação para colocar empresas comprometidas com qualidade; a administração atual prometeu que faria e não fez; fica enrolando dizendo que vem ônibus novos e todo mundo sabe que não veio e nem vem; mas nós queremos fazer, porque é com a licitação que se vai se fazer as exigências necessárias para a melhoria do transporte, além, claro, de avaliar tecnicamente se o preço da tarifa corresponde à prestação dos serviços”, analisou.

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