‘Queremos criar ambiente de inclusão e reinserção social’, diz Clécio sobre projeto ‘Falando Direito Amapá’
Iniciativa visa capacitar alunos da rede pública e egressos do sistema prisional em temas jurídicos, promovendo a cidadania e destacando a educação como ferramenta para transformação social
Nessa quinta-feira, 24, o governador Clécio Luís acompanhou a implantação do projeto ‘Falando Direito Amapá’, que capacitará alunos da rede pública, egressos do sistema prisional e seus familiares em temas jurídicos. A iniciativa, fruto de acordo de cooperação entre o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e a Secretaria de Estado da Educação (Seed), busca promover a cidadania e incentivar a prática do princípio da fraternidade.
Durante a abertura do evento, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca, ministrou a Aula Magna para as duas turmas iniciais do projeto, composta por 50 alunos da Escola Estadual Francisco Walcy Lobato Lima, localizada em Santana. Em sua fala, ele destacou os valores descritos na constituição como o caminho para uma sociedade fraterna e na busca de soluções pacíficas para as controvérsias.
“A construção de uma educação inclusiva atende aos direitos fundamentais. Com esse propósito, há mais de 10 anos, um grupo de juízes e demais profissionais do Sistema de Justiça leva este trabalho a vários estados do Brasil. Para a efetivação da nossa promessa constitucional de uma sociedade livre, com justiça social, trabalhamos o Falando Direito”, pontuou o ministro.
As capacitações acontecem tanto na modalidade presencial quanto virtual, com o propósito de alcançar cada vez mais jovens e fortalecer a educação em direitos no país, especialmente das últimas séries do Ensino Médio.
“É um programa que tem no Brasil inteiro e estamos recebendo pela primeira vez aqui no Amapá. Ao lado do Tjap, queremos fazer bonito e criar um ambiente de inclusão e reinserção social, tanto nas nossas escolas estaduais como no escritório social, para cultivar a cultura da paz”, destacou o governador Clécio Luís.
O projeto é idealizado pelo Instituto Brasileiro de Educação em Direitos e Fraternidade e executado pelo Poder Judiciário, por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e a Vara de Execuções Penais de Macapá.
“Com esta iniciativa, pretendemos abordar e ensinar os alunos para que possam entender o direito e transformar a realidade e promover a inclusão, de fato, dessas pessoas na sociedade. Tudo é em nome do princípio da fraternidade. Então é uma experiência que vale a pena e temos certeza renderá bons frutos”, comentou o desembargador do Tjap, João Lages.
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