Randolfe e governo entram em rota de colisão por causa da Azul Linhas
Senador diz que não redução de imposto fez empresa optar por Belém
O Senador Randolfe Rodrigues acusou, nesta sexta-feira, 31, que a não redução da alíquota do ICMS (Impostos de Circulação de Mercadoria e Serviçõs) pelo Governo do Estado foi ‘decisivo’ para que a Azul Linhas Aéreas desistisse de implantar vôo direto de Macapá para a Guiana Francesa. “Mais uma vez o Amapá perde uma oportunidade. A Azul Linhas Aéreas já anunciou que a partir de 20 de agosto oferecerá dois voos semanais para Guiana Francesa, partindo de Belém, no Pará. O voo bem que poderia ser Macapá-Caiena, mas os altos custos com o querosene de aviação tornam a rota pouco atrativa para as empresas. O Governo do Estado, até o momento, não reduziu a alíquota do ICMS. O Pará, por exemplo, reduziu de 25% para 7%”, reclamou.
De acordo com Randolfe, ele fez gestões junto à empresa e o próprio Palácio do Setentrião para que a Azul optasse por Macapá: “Mais recentemente fizemos inúmeras tentativas de convencer o governo da importância da redução do imposto, mas não tivemos resposta positiva. A empresa, inclusiva, por articulação nossa, chegou a reunir no início do ano com o Governo do Estado”.
Em ofício assinado pelo presidente da empresa, Antonoaldo Neves, em fevereiro deste ano, a empresa oficializou a intenção de fazer a rota partindo do Amapá. No documento, fica clara a necessidade de uma contrapartida por parte do governo estadual: “Tal rota necessita de suporte econômico para a viabilização e sustentação a longo prazo e rogamos ao Estado que considere essa possibilidade na forma de incentivos fiscais ao operador da rota”.
De acordo com o Senador, a taxa cobrada de ICMS no Amapá é de 25%.
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