Política

Randolfe propõe Frente Parlamentar em Defesa da Educação Pública

A necessidade surgiu após uma conversa com a reitora da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Eliane Superti, e a vice-reitora Adelma Barros, na última segunda-feira (30). 


De acordo com a reitoria, a Universidade amarga cerca de R$2 milhões em dívidas e não há previsão de investimentos do Governo Federal.
Hoje a UNIFAP oferece 56 cursos e atende um total de 8200 alunos (incluindo educação à distância), dos quais pelo menos 3270 recebem algum tipo de auxílio ou bolsa. “Corremos o risco de não ter como atender estes alunos. O momento é de muitas incertezas e ainda não conseguimos interlocutor junto ao novo Governo”, explicou a reitora.

Randolfe esteve na UNIFAP para verificar a possibilidade de implantação de cursos no Vale do Jari, tendo em vista que em Vitória do Jari, existe um prédio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) com toda a infraestrutura, mas a informação não foi animadora. “Temos a orientação de não contratação de novos servidores. A universidade não tem condições de manter um novo campus”, explicou Superti.

Orçamento da UNIFAP

A UNIFAP aponta que houve um profundo corte orçamentário e que algumas das pactuações com Governo Federal não foram cumpridas. Por exemplo, com relação ao Campus Laranjal do Jari e Mazagão não foi dado nenhum andamento. Com relação a Santana foi cumprida apenas a liberação de docentes nos anos de 2013 e 2014, nada mais. No campus Binacional do Oiapoque não houve liberação dos recursos financeiros, nem de capital e nem de custeio.

A universidade tem recebido apenas 30% dos recursos financeiros que lhe seriam destinados: “Isso tem feito com que atrasemos os pagamentos, inclusive de terceirizados e bolsas dos alunos. Recebemos um aviso de que haverá um corte de 75% no Programa de Apoio à Pós-Graduação (PROAP) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)”, explicou a reitoria.

Emenndas para a UNIFAP

O senador Randolfe Rodrigues  alocou mais de R$4 milhões em recursos para a Universidade Federal do Amapá , sendo R$2,5 milhões destinados para a construção de uma nova Biblioteca do Campus Macapá e R$400 mil foram liberados para a construção de um Centro de Memória Histórica e R$500 para capacitação de professores e servidores. Outros R$800 mil que seriam para a construção de atendimento para o Centro Acadêmico de Direito e para o colegiado de Biologia foram perdidos.


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