Política

Randolfe recusa auxílio de R$ 70 mil e diz que “benefício é “um escárnio”

Senador afirma que o “momento difícil” em que vive o país tem que ser alvo de reflexão dos senadores. Verba é a título de auxílio-mudança, previsto em uma regra aprovada pelos próprios senadores.


CCJ - pauta: A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) examina projeto que trata dos serviços de medicina legal e proposta que reduz a zero a alíquota da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Também na pauta projeto que regulamenta os direitos dos trabalhadores domésticos.senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

O senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) anunciou na noite desta segunda-feira (27) que devolveu R$ 70 mil repassados aos senadores a título de “auxílio-mudança”, previsto em uma regra aprovada pelos próprios parlamentares, que prevê o recebimento do valor em dobro do salário em final e início de legislaturas.

Em entrevista, Randolfe disse que o requerimento rejeitando o benefício já foi protocolizado por ele na Mesa do Senado, por considerar “um escárnio” em um momento em que os senadores devem refletir sobre o momento difícil em que o país vive, pois essa despesa representa um impacto de quase R$ 4 milhões nas contas públicas.

“São duas vezes o salário, independentemente do salário, totalizando R$ 70 mil sem qualquer tipo de desconto, que são pagos a quem está entrando e a quem está saindo, a quem perdeu eleição; não há razoabilidade nenhuma no meu entender, e diante das dificuldades que o Brasil está passando, com o salário-mínimo congelado, com o salário do servidor congelado, chega a ser um escárnio. Acho que nós (senadores) temos que ter uma reflexão nesse momento difícil do país”, justificou o parlamentar amapaense.

 

Cópia do requerimento assinado pelo Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)


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