Política

Reátegui diz que absolvição no TRE-AP “é questão de justiça”

PARA DEPUTADO, AÇÃO É EQUIVOCADA


Entrevistado pelo Diário do Amapá, nessa sexta-feira, 27, o deputado federal Marcos Reátegui (PSC) afirmou que o voto da desembargadora Stella Ramos, proferido na noite de quinta-feira, “retrata com fidelidade todo o conjunto probatório” e confia no senso de justiça dos juízos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP).

“Fico feliz porque hoje começamos a ver a justiça sendo feita e minha inocência sendo reconhecida pelo Poder Judiciário. Sempre tive plena convicção de que a verdade viria à tona e ela está vindo. O voto da desembargadora Stella Ramos reconhece os argumentos que venho apresentando desde o começo desse processo”, pontuou.

Em sua manifestação, Stella Ramos entendeu que as provas trazidas pela acusação contra Reátegui foram frágeis e inconsistentes, baseando-se apenas em depoimentos testemunhais cheios de contradições e sem respaldo em nenhum elemento concreto. O julgamento, porém, ainda não terminou, já que houve pedido de vista dos autos. Para o deputado, o importante agora é voltar todas as atenções para o trabalho desenvolvido em Brasília.

“Sei que o processo ainda não terminou, mas sou uma pessoa positiva e otimista. Quero tomar o voto proferido hoje pela desembargadora relatora como um indicativo de que a justiça irá vencer no final. Enquanto isso, eu pretendo continuar trabalhando com dedicação e afinco pelo povo do Amapá, como venho fazendo desde o primeiro dia de mandato. Honrar os milhares de votos que recebi dos meus concidadãos é minha maior motivação”, ressaltou Reátegui.

O parlamentar garante que o objetivo dessa ação é atingir a sua honra, sem qualquer possibilidade de um desfecho radical, com a cassação do diploma de deputado: “Com toda a sinceridade, o fato incontroverso é que o Ministério Público Eleitoral – a quem, aliás, dispenso um tratamento respeitoso – não conseguiu comprovar as acusações que deram origem ao processo, agarrando-se, agora, ao que dizem pessoas surgidas, convenientemente, depois de encerrada a eleição e proclamado o resultado das urnas, para pedir, de forma ilegítima e sem qualquer respaldo concreto, sequer indícios de prova, a cassação do mandato a mim outorgado pela população do meu estado”.

Para Reátegui, tudo não passa de manobras políticas com o objetivo de atingir o mandato: “No processo em questão, baseado em denuncismo puro e simples, apenas referências indiretas surgiram ao meu nome, naquilo que parece algo criado apenas com o objetivo de atingir a minha honra e tentar, por vias tortas, sabotar a vontade do povo do Amapá, que me escolheu como seu legítimo representante. A minha defesa técnica foi apresentada no momento oportuno à Justiça Eleitoral e tenho plena confiança de que a verdade dos fatos vai prevalecer, como já começou a acontecer com o voto da desembargadora Stella Ramos, que, por sua fundamentação sólida incontestável, haverá de ser seguido pelos demais juízes da Corte Eleitoral”. (Ramon Palhares)


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