Política

Recicla Amazônia é lançado pelo ministro Waldez Góes

Projeto em parceria com Unifap visa preparar população acerca de descarte adequado de lixo e promover capacitação em ações de reciclagem e economia circular


 

Douglas Lima
Editor

 

Ocorreu na manhã deste sábado, 13, no Auditório da Biblioteca da Universidade Federal do Amapá (Unifap), o lançamento do programa Recicla Amazônia. O projeto é fruto de termo de execução descentralizada do Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e da Universidade federal do Amapá (Unifap).

Planejado para cinco anos, o Recicla Amazônia vai capacitar 1500 interessados através de cursos e demais atividades que visam a prática de promoção da economia circular dos resíduos sólidos e fomentar o empreendedorismo sustentável nos 16 municípios do estado do Amapá.

A Unifap será a instituição responsável pela execução do projeto, que também fecha parceria com empresas do segmento e outros atuantes da área de reciclagem, além de institutos tecnológicos. Na ocasião do lançamento, Waldez registrou que o governo federal tem “compromisso integral de fortalecer a política de reciclagem”.

 

“O Brasil recicla apenas 4% do resíduo sólido, e a Amazônia só 1%. Se faz o destino correto do lixo em torno de 60%, ou seja, 40% são feitos indevidamente. A Amazônia faz destino indevido de mais de 70%. O Brasil tem um desafio previsto na própria lei de ampliar a reciclagem de embalagens em 30% até neste ano, e a Amazônia tem como meta, 3%”, informou o ministro. Waldez Góes também pontuou que a questão de sua fala é um problema que envolve também a área da saúde, da educação e do meio ambiente. “Todas as iniciativas municipais, estaduais e federais são decisivas para mudar essa realidade; estamos aqui em nome do presidente Lula em uma parceria forte com a Unifap para que a gente estruture esse projeto durante cinco anos. Vai melhorar significativamente a realidade da Amazônia”, declarou.

Presente na ocasião, o deputado federal Dorinaldo Malafaia parabenizou a iniciativa do ministro Waldez, e falou da importância do projeto: “Não podemos mais tratar da Amazônia e planos diretores sem possibilidade de repensar planos de contenção e mitigação de crises climáticas. Quando se fala em reciclagem, se fala em utilizar o que teoricamente é lixo, mas que pode ser tornar um bem para a sociedade. É uma pauta atual e necessária”.

 

 


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