Senador Randolfe lamenta morte de Fernando Canto e publica homenagem nas redes sociais
“É com um trecho de ‘Quando o pau quebrar’, do grupo Pilão, de autoria do Fernando Canto, que digo: meu amigo, Fernando és imortal!”
‘Sou caboclo forte Vou vencendo a morte
Eu vim trazendo a pororoca’
Ele se foi no Dia Nacional do Livro, marcando a data para sempre nos corações de todos os amapaenses.
Me despeço sem acreditar que não teremos mais o abraço um do outro. Recebo a notícia com tristeza profunda.
Fernando é dono de uma trajetória pautada no amor pela arte, presidente da Academia Amapaense de Letras e membro do Conselho Editorial do Senado Federal será um dos grandes homenageados da Folia Literária desse ano.
Pelos dedos de Fernando foram escritos 18 livros de contos, crônicas e poesias, além de trabalhos de cunho científico na área da sociologia e da antropologia. Escritor, compositor, músico, cantor, jornalista, sociólogo por formação e doutor em sociologia, além de fundador do Grupo Pilão e militante cultural.
Se deixar eu passo dias falando de tudo que Fernando fez pela cultura amapaense. Ele é e sempre será gigante e dono de um legado sem tamanho.
Eu não estava preparado para essa despedida física tão repentina, mas a vida não é nossa, não é?! Um mestre generoso, um gênio humilde e um traço fundamental da nossa identidade.
Minha querida Sônia não me atrevo a mensurar tua dor, mas deixo aqui meu afago em ti, em toda família e milhares de amigos.
Enfim, terminar esse texto parece tornar tudo muito real e eu não queria viver esse momento. Pior ainda é imaginar que, daqui uns dias, vou entrar para a Academia Amapaense de Letras e não serei recebido pelo meu querido amigo. A gente vai ficar por aqui, com saudade.
Meu amigo, meu mestre, gratidão por tudo e por tanto!
FERNANDO CANTO, sempre viverá em mim, sempre viverá em nós!
Senador Randolfe Rodrigues
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