“Será impossível conviver com o aumento de 44,4% na tarifa de energia”, diz Dorinaldo Malafia
Presidente da Subcomissão da Crise Energética no Amapá na Câmara Federal participa de Audiência Pública com Aneel para tratar da revisão tarifária nas contas de energia
Wallace Fonseca
Estagiário
Na tarde desta quarta-feira, 27, às 14h, no Auditório da OAB-Amapá acontece a Audiência Pública da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tratar da revisão tarifária extraordinária de 44,4% em favor da CEA Equatorial. O deputado federal Dorinaldo Malafaia, como presidente da Subcomissão da Crise Energética no Amapá, na Câmara Federal, atua para reversão do aumento da tarifa.
“Estou na condição de presidente da Subcomissão da Crise Energética, que foi instituída há duas semanas pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, que é presidida pelo deputado Acácio Favacho. Constituímos essa comissão justamente para acompanhar a crise. Essa subComissão é um instrumento legal formal da Câmara dos Deputados”, disse Dorinaldo em entrevista exclusiva ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90.9).
Dorinaldo também disse que a Subcomissão estabelece a prerrogativa de convocação de ministros, de convocação da Aneel para esclarecimento para solicitação de informações para qualquer entidade pública ou privada, atuando como instrumento ‘batalha’ de hoje, referente à reversão da tarifa, “Esse debate é importante, pois é uma das instâncias que a Aneel utiliza, que é de ouvir a população para aplicação do aumento. Será impossível conviver com o aumento de 44,4% na tarifa de energia”, previu Dorinaldo.
“É uma escuta pública. Parte dessa instância e esse resultado será levado ao relator da Aneel para se posicionar perante a autarquia. Temos que posicionar a opinião da população sobre vários aspectos. Tem a questão do relacionamento da CEA Equatorial com a população, tem os espaços comuns dos habitacionais que estão sem energia, o tratamento sem aferição com multas e levando a população para o Serasa. Mais de 60% da nossa população está no Serasa e a maioria delas por conta de multas da CEA Equatorial”, concluiu Dorinaldo.
Deixe seu comentário
Publicidade