Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) entram em greve, hoje, 21, por tempo indeterminado. O movimento paredista envolve os que trabalham na autarquia nos estados do Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima.
Segundo Glauciane Brito, gerente administrativa da Suframa no Amapá, a greve é geral, considerando as dificuldades por quais passam os servidores da autarquia que se veem sem direito a um plano de reestruturação de carreiras e salários.
Acompanhada dos colegas Jackeline Carmo (agente administrativa), Douglas Oliveira (agente administrativo) e Jackson Gomes (administrador), Glauciane veio ontem ao Diário do Amapá anunciar a paralisação.
A servidora lamentou que a presidente Dilma Rousseff tenha vetado artigos da MP 660, o que, conforme disse, prejudicou sobremaneira os que trabalham na Suframa.
Glauciane Brito explicou que a medida presidencial tirou o direito dos servidores da autarquia de passarem a ser alinhados, em termos de salários, no quadro do Ministério da Indústria e Comércio.
A servidora lembrou que desde 2013 os funcionários da Suframa lutam pelo alinhamento e pelo plano de reestruturação de carreira e salários.
Em 2014 chegou a acontecer uma greve geral na Superintendência da Zona Franca de Manaus, durante 47 dias, redundando num prejuízo de R$ 157 milhões ao país.
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