Sindicatos buscam apoio da Câmara de Macapá sobre problemas de especialistas em educação básica
Sindnut e Sinsepeap buscam, entre outros pontos, valorização das categorias de profissionais, condições de trabalho e boa relação com poder público do setor
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Nessa quarta-feira, 29, a Câmara Municipal de Macapá recebeu representantes do Sindicato dos Nutricionistas e Técnicos em Nutrição e Dietética do Estado do Amapá (Sindnut) e do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap-Municipal).
Especialistas da educação básica – psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes social e nutricionistas – que buscam por melhorias e reconhecimento para a categoria, eles relataram estar enfrentando diversas dificuldades e destacaram a falta de valorização do trabalho essencial que desempenham na educação e no bem-estar dos estudantes.
O presidente da Casa, Pedro DaLua (União Brasil), e os vereadores Margleide Alfaia (PDT), Joselyo Mais Saúde (PP), Japão Bahia (Solidariedade), Ruzivan Pontes (Republicanos), Patrick Monte (MDB), Paulo Nery (PSD), Pastora Léia Pelaes (PDT), Banha Lobato (União Brasil) e Cláudio Góes (Solidariedade), ouviram atentamente as reivindicações expostas pelos profissionais, referente à tabela salarial.
“Além de não haver o piso, os nutricionistas, que são concursados e integram o grupo do magistério, correm o risco de ficar fora do enquadramento, perdendo a gratificação e, com isso, serem retirados da educação”, detalhou Cleiziane Miranda, presidente do Sinsepeap municipal, solicitando apoio do Poder Legislativo.
DaLua enfatizou sobre a importância dos técnicos da Câmara e dos vereadores serem subsidiados com informações, por meio dos sindicatos.
“Mediante essas informações dadas por vocês, não tenho dúvidas que tanto as comissões da Casa quanto a Prefeitura de Macapá têm interesse de resolver essas problemáticas para que esses temas não necessitem descer para o plenário, onde possa haver algum tipo de debate, de polêmica. Se for preciso cada um partir para o seu entendimento de voto, tranquilo. Mas, se a gente puder, antes de chegar no plenário, reunir com o Prefeito, até para não ter nenhum tipo de desgaste político para nenhum dos lados, nós faremos sem nenhum problema”, ponderou o presidente da CMM.
Depois de mostrar que o profissional da nutrição tem papel primordial na educação básica, pois são eles que acompanham e montam o cardápio da alimentação escolar a ser servida nas entidades públicas, Sônia Oliveira, presidente do Sindnut, disse: “Há uma exigência: para que recursos para a merenda escolar venham para os municípios, é obrigatório ter um nutricionista nas escolas”.
Margleide Alfaia lembrou que os alunos com espectro autista necessitam de uma alimentação diferenciada. Pais de crianças com esse tipo de transtorno, os vereadores Patrick Monte e Joselyo Mais Saúde reforçaram que o acompanhamento alimentar nas escolas por parte desses profissionais é indispensável.
“Essas crianças têm uma seletividade alimentar. Então, na maioria das vezes precisamos adaptar a comida na alimentação delas, mas sempre respeitando a vontade de cada uma”, explicou Monte.
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