Política

Sindicatos de unem para pedir o fim do parcelamento de salários

Várias ações já estão sendo deferidas pela Justiça. A mais recente, beneficia a Associação dos Militares.


Cerca de 36 sindicatos e associações de servidores públicos do estado se uniram num grande movimento pedindo o fim do parcelamento de salários adotado pelo Governo do Estado (GEA). Os protestos iniciaram nesta quinta-feira, 31, e prosseguem hoje, na Praça das Bandeiras. Várias ações tramitam no Tribunal de Justiça (Tjap) pedindo o fim o parcelamento; em algumas delas a Justiça já concedeu liminar (decisão provisória) determinando que o GEA faça o pagamento integral a várias categorias de servidores. A mais recente foi deferida no início da noite de ontem pelo desembargador Carlos Tork, que beneficia a Associação dos Militares (Ame ap).
 
Na manhã desta sexta-feira, 01, o presidente da Ameap, Tenente PM Júnior, afirmou no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que, apesar do atendimento dos pedidos na esfera judicial, o movimento só vai dar trégua após o governo restabelecer a normalidade do pagamento dos salários: “A Liminar concedida pelo desembargador Carlos Tork, por exemplo, obriga o Estado a pagar até o 5º dia útil do mês subsequente conforme determina a Constituição Estadual, com multa para o Governo de R$ 100 mil por dia e ao governador, pessoa física, de R$ 5 mil em caso de descumprimento; entretanto, ambos ainda não foram notificados, o que deverá acontecer som ente na próxima semana. Até lá, estaremos unidos, somando forças, para pressionar o governo a cumprir essa determinação judicial – e Constitucional”.
 
Para o presidente da Ameap, a união de todas as categorias está conferindo força ao movimento: “Pela primeira vez acontece no estado uma união tão forte, com cerca de 36 sindicatos e associações coesas, lutando pelo mesmo objetivo, isto é, contra uma ilegalidade flagrante que está sendo cometida pelo governo; é um movimento unificado, onde todas as decisão são tomadas de forma coletiva; é um movimento legítimo e, por isso, incontestável. Vamos fortalecer cada vez mais nossas trincheiras para garantir os direitos de todos os servidores”, alertou.

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