Política

Três juízes revisam voto e TRE-AP julga improcedente ação contra deputados Kaká e Sonize Barbosa

A divergência do juiz João Lages foi acompanhada pelos juízes Orlando Vasconcelos, Paola Santos e Thina Souza, que já haviam votado pela cassação


 

Paulo Silva
Editoria de Política  

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) concluiu, nesta terça-feira (7), o julgamento da ação de investigação judicial eleitoral (Aije) contra o deputado estadual Kaká Barbosa e a deputada federal Sonize Barbosa, ambos do Partido Liberal (PL). Na semana passada, o Tribunal havia formado maioria (6×0) pela cassação do mandato do casal (Kaká e Sonize são marido e mulher), mas os juízes Orlando Vasconcelos, Paola Santos e Thina Souza mudaram voto e passaram a acompanhar a divergência aberta pelo desembargador João Lages no voto, vista pela improcedência da Ação de investigação judicial eleitoral contra os dois parlamentares.

 

Com isso, o placar que era de 6×0 pela cassação, inelegibilidade e multa, passou a ser de quatro a três pela improcedência da Aije. Mantiveram os votos da sessão anterior os juízes Carmo Antônio (relator), Anselmo Gonçalves e Normandes Souza.

 

Kaká Barbosa e Sonize Barbosa foram julgados pela acusação da prática do transporte irregular de eleitores na eleição de 2022.

 

Advogados chegaram a comentar que a cassação dos dois parlamentares causaria um tsunami no Partido Liberal, pois com a anulação dos votos de Sonize perderiam mandato os deputados Vinícius Gurgel e Silvia Waiãpi na bancada federal, sendo substituídos por Evandro Milhomem, Alba Nize Colares e Mauro Secco. Na Assembleia Legislativa, Kaká Barbosa seria substituído por Arnóbio Flexa.

 

 


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