Política

Troca de favores e votos prejudica o Amapá, diz Randolfe Rodrigues

Randolfe disse que, “infelizmente”, a troca de votos e favores atingiu a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), cujo dirigente foi exonerado para ser substituído por indicações a serem feitas por deputados federais.


Em pronunciamento na terça-feira (12/4), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o Brasil vive o maior “festival de fisiologismo na troca de favores por votos, de cargos por votos”, tanto da parte dos defensores da presidente Dilma Rousseff quanto da parte do vice-presidente Michel Temer que, segundo o senador, “está prometendo o que ainda não tem, que são os cargos de seu futuro governo”.

Randolfe disse que, “infelizmente”, a troca de votos e favores atingiu a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), cujo dirigente foi exonerado para ser substituído por indicações a serem feitas por deputados federais. O senador explicou que a companhia enfrenta uma grave crise, e que a troca de favores rompe acordo entre o governo do Amapá e a Eletrobras, que previa a obrigatoriedade de indicações técnicas para os cargos de gestão da empresa prejudicada por uma dívida que ultrapassa R$ 1 bilhão.

“A Companhia de Eletricidade do Amapá está na iminência de situação pré-falimentar. O estado do Amapá não tem condição financeira de sustentar a CEA. A única alternativa seria a federalização. Entregar a companhia no balcão de negócios prejudica o povo do Amapá, que poderá ficar sem sua distribuidora de energia elétrica”, afirmou.

A indicação citada pelo deputado fora feita pela deputada federal Jozi Araújo (PTN-AP), que pediu a nomeação de Rubens Alves Gomes, seu secretário parlamentar, para presidir a CEA. No momento em que o senador se manifestava no plenário do Senado, o nome para a presidência da CEA já seria o de Alberto Góes, indicado pelo Partido da República (PR). Ângelo do Carmo, que está na presidência desde o segundo semestre de 2014, indicado pela Eletrobras Eletronorte, continua como presidente da companhia. 


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