Política

Unifap pode sofrer corte de 30% no orçamento

Lei orçamentária será votada na próxima semana



A Universidade Federal do Amapá (Unifap) pode sofrer um corte de 30% no orçamento. Segundo a reitoria, a possibilidade de redução está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser votada na próxima semana. A ameaça preocupa a instituição, que prevê prejuízo no andamento de projetos que atualmente estão parados, por falta de recursos. Em 2014, o orçamento da Unifap foi de aproximadamente R$ 114 milhões.

Segundo a reitora Eliane Superti, entre os projetos que podem sofrer prejuízo por causa do corte orçamentário, está o do Hospital Universitário, uma antiga reivindicação dos estudantes e da comunidade, com previsão de finalização para setembro, quando deve iniciar o processo de licitação para a construção da unidade.

“Estamos preocupados, pois esse cenário recessivo pode fazer com que os recursos necessários não sejam alocados para a universidade no próximo ano. E a obra é de alta complexidade e tem um valor de aproximadamente R$ 150 milhões”, afirmou a reitora.

Além dos projetos, a redução no orçamento pode prejudicar serviços essenciais de manutenção dentro da universidade, como o fornecimento de água, energia elétrica, limpeza, vigilância, entre outros. “Estamos esperando a votação e torcendo para que o corte não ocorra. Se for, que seja o mínimo possível”, completa a reitora.

De acordo com o projeto de Lei Orçamentária, há previsão de que R$ 35 milhões sejam destinados para as atividades de e graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão na Unifap. Não há informações sobre outros valores no orçamento de 2015 da instituição.

“Se de fato ocorrer o corte, isso significará uma redução da universidade em relação a investimentos para atender às necessidade dos cursos novos, o que é preocupante porque ainda não há consolidação da estrutura física de alguns cursos e também os serviços, mas que não são atividades principais. Esperamos que a bancada federal dê um apoio para a nossa universidade, na votação e também com emendas federais”, pediu Superti.

 


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