Política

Uso do cerrado terá normas definidas pelo governo e membros do setor produtivo

O estudo científico aponta as áreas e atividades econômicas com potencial promissor para serem desenvolvidas no ecossistema amapaense.


As normas do Zoneamento Socioambiental do Cerrado (ZSC) amapaense serão discutidas na quarta-feira, 21, em um encontro entre o governo do Amapá e representantes da sociedade civil e de comunidades rurais que compõem o segmento econômico produtivo do estado.

O estudo científico aponta as áreas e atividades econômicas com potencial promissor para serem desenvolvidas no ecossistema amapaense.

O evento está marcado para o auditório do Museu Sacaca, e vai reunir técnicos do governo e membros do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), de Recursos Hídricos (CERH), de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS) e Conselho Diretor do Fundo de Desenvolvimento Rural do Amapá (CondiFrap).

A ideia é editar uma resolução de uso do zoneamento para oficializá-lo como instrumento de orientação da produção de alimentos e regularização fundiária. A proposta de discutir com a sociedade as diretrizes do ZSC foi decidida, em reunião, entre o governador Waldez Góes e técnicos responsáveis pelo estudo nesta sexta-feira, 16.

Segundo o chefe do Executivo, assim que estiver concluída e aprovada, a resolução será legalizada por meio de um decreto, a ser publicado no Diário Oficial do Estado.
“Desta forma, vamos oficializar o zoneamento do cerrado como instrumento de uso e gestão. Esse estudo vai nortear os investimentos no Estado. É desta forma que vamos licenciar as atividades econômicas pretendidas pelos investidores”, explicou Góes.

Zoneamento
O Zoneamento Socioambiental do Cerrado constitui um dos principais mecanismos técnicos para implementação de políticas públicas no campo. Foi feito por pesquisadores e técnicos do Instituto Estadual de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O estudo levou três anos para ser concluído. Durante esse tempo, os técnicos montaram um levantamento detalhado sobre a economia das comunidades, alterações no meio ambiente, potencial do solo e utilização da água. Esses e outros dados técnicos vão ajudar a nortear o que o Estado deve fazer para transformar o cerrado em um espaço de desenvolvimento, a partir da produção de alimentos.


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