Vereadores Yuri Pelaes e Marcelo Dias se dizem presidente da Câmara Municipal de Macapá
O vereador Yuri Pelaes (MDB) está anunciando para esta segunda-feira (8), às 9 horas, uma coletiva de imprensa onde serão anunciadas medidas a serem adotadas pelo Legislativo municipal nos próximos dias.
Paulo Silva
Editoria de Política
Se apresentando como presidente em exercício da Câmara Municipal de Macapá (CMM), o vereador Yuri Pelaes (MDB) está anunciando para esta segunda-feira (8), às 9 horas, uma coletiva de imprensa onde serão anunciadas medidas a serem adotadas pelo Legislativo municipal nos próximos dias.
Ao mesmo tempo, Yuri Pelaes emitiu nota onde diz lamentar profundamente o episódio ocorrido na quinta-feira (4), quando houve tumulto generalizado envolvendo os vereadores, durante o processo de eleição da nova mesa diretora para o biênio 2019/2020.
Yuri Pelaes esclarece que continua presidente em exercício e conduzindo os trabalhos legislativos. Ele disse que está providenciando para marcar a eleição dentro do prazo legal, com segurança jurídica e obedecendo ao regimento interno da Casa. “ Nossa meta agora é resgatar a credibilidade e a confiança da população a este Poder Legislativo municipal.
MARCELO DIAS
Do outro lado, o vereador Marcelo Dias (PPS), que se considera eleito presidente da Câmara Municipal de Macapá, soltou nota nas redes sociais com o seguinte teor: Agora, com a ata de nossa eleição devidamente publicada no Diário Oficial do Município, venho primeiramente pedir desculpas para população de nosso município, devido as cenas lamentáveis ocorridas na CMM ontem, que se iniciaram com um ato desesperado de adiamento da sessão de gualquer forma, artimanhas que usadas por alguns vereadores. Quero agradecer aos vereadores que me deram a oportunidade de hoje ser presidente da Câmara de Vereadores de Macapá. Minha missão e pacificar a casa e dar uma resposta para nossa população através de muito trabalho”.
POLÍCIA ENTRA EM CENA
O Ministério Público do Amapá (MP-AP) requisitou à Polícia Civil a instauração de Termo Circunstanciado para apurar os fatos ocorridos na Câmara Municipal de Macapá (CMM), na tarde de quinta-feira (4), envolvendo vereadores e assessores, dentre outros, durante a sessão para eleição dos cargos de presidente e 1º vice-presidente da Mesa Diretora do Legislativo municipal. O documento protocolado na sexta-feira (5), visa a responsabilização de possível prática de crimes.
A requisição visa instauração, pela Polícia Civil, de procedimento para apuração dos fatos ocorridos no interior da CMM. Como foi amplamente divulgado nas mídias sociais e demais canais de comunicação, vereadores protagonizaram agressões físicas generalizadas.
Para a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Lúcia Franco Cei, e o promotor de Justiça Manuel Felipe Menezes, que atua no Juizado Especial Criminal de Macapá, que assinam o documento, as condutas praticadas no interior da Casa legislativa da capital amapaense, em tese, podem ser tipificadas como crime, de acordo com o Código Penal Brasileiro.
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