Política

Vice de Clécio pode ser lançado para enfrentar Furlan na disputa pela Prefeitura de Macapá

Economista Teles Júnior deverá ser nome de consenso da grande coalizão que ajuda governabilidade do Amapá na disputa pela capital


 

Cleber Barbosa
Da Redação

 

O economista Antônio Teles Júnior, o Telinho, do PDT, atual vice-governador do Amapá, poderá ter o nome lançado para entrar na disputa pela Prefeitura de Macapá este ano. Uma reunião marcada para esta sexta-feira, dia 18, deverá bater o martelo e dar um novo rumo ao jogo de xadrez que se tornou a sucessão municipal na capital do estado.

 

Segundo as primeiras informações, a estratégia é garantir que a grande base que ajudou a eleger e hoje apoia a gestão Clécio, possa entrar muito mais fortalecida para o embate com o atual gestor municipal, que tenta a reeleição e que lidera as primeiras pesquisas  de intenção de votos.

 

Analistas avaliam que essa base esfacelada, ou seja, com vários nomes de pré-candidatos dispostos a entrar na busca dos votos dos eleitores da capital, poderia incorrer no risco de levar a eleição a ser decidida em 1º turno. A ideia, portanto, seria garantir um nome de consenso e com densidade eleitoral para bater chapa contra Furlan.

 

Além disso, Telinho é quadro de peso dentro do PDT, legenda das mais fortes no estado, dona de uma militância muito aguerrida e uma agremiação organizada em todo o estado. Teles Jr. representa ainda a oxigenação do PDT no Amapá, que vem experimentando bons resultados em eleições proporcionais, seja para as casas legislativas de âmbito municipal, estadual e até mesmo na bancada federal.

 

Sem impedimento

Nos últimos dias, um indicativo dessa estratégia foi o fato de Teles Jr. não mais assumir as rédeas do Palácio do Setentrião nas ausências oficiais do titular Clécio Luís. Nas viagens do mandatário, tem sido a presidente da Assembleia Legislativa, Alliny Serrão, do UNIÃO/AP, o que seria uma orientação para garantir que não haja impedimentos para Telinho alçar o novo projeto político.

 

Políticos em exercício de algum mandato que pretendam se candidatar às eleições municipais deste ano precisam estar atentos aos prazos de desincompatibilização — processo indispensável para tornar elegíveis ocupantes de cargos no serviço público. Mas nem todos os políticos precisam deixar seus cargos para disputar a eleição. É o caso, por exemplo, de vice-governadores, então Teles Jr estaria isento, apesar do cuidado adicional em blinda-lo de eventual alegação.

 

 


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