Política

Waldez afirma que o PPI vai triplicar a produção de alimentos no Amapá

PROGRAMA – Anunciado nesta terça-feira, incentiva a produção de alimentos através da agricultura familiar e comercial


O governador Waldez Góes (PDT) anunciou na manhã desta terça-feira, 08, o início do Programa de Produção Integrada (PPI). O evento ocorreu no parque de Exposições da Fazendinha. O programa incentiva a produção de alimentos para desenvolvimento econômico do Amapá por meio da agricultura familiar e comercial. A estimativa é de que nos próximos anos mais de cinco mil produtores sejam beneficiados.

De acordo com Waldez, o programa vai triplicar a produção de alimentos no estado e contemplará produtores da agricultura familiar e comercial com financiamento, introdução de tecnologia e assistência técnica: “Com os incentivos, a produção de alimentos será triplicada. Atualmente 17 mil hectares são utilizados para a atividade, a expectativa é de que para 2016 o número aumente para 40 mil hectares por meio do plantio consignado, que consiste na utilização de sistemas como o bragantino, plantio direto, sistemas agroflorestais e de integração da lavoura, agropecuária e floresta”.

Esses sistemas reduzem os impactos ambientais, pois utilizam a mesma área para plantar simultaneamente diversos tipos de arranjos produtivos, evitando as constantes queimadas. O Amapá é o Estado mais preservado do Brasil com 72% dos seus 14,3 milhões de hectares destinados a unidades de conservação e terras indígenas, por isso a importância do aproveitamento das áreas cultivadas através de sistemas agroflorestais.

Para o governador Waldez Góes, o crescimento da atividade agrícola, é uma das principais fontes para superar a crise que atinge o Brasil e reflete diretamente no Amapá. Durante o evento, Góes ressaltou o compromisso com o desenvolvimento do setor econômico que beneficiará a população amapaense e da introdução de tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“Temos como meta aumentar a produção de alimentos no Amapá, com isso reduziremos o custo do produto no Estado. Isso é bom para o produtor, consumidor e para a economia do Amapá”, afirmou Waldez.

Outro benefício do programa é o acompanhamento técnico. Os produtores receberão assistência em todas as etapas do programa. “O agricultor terá o acompanhamento desde a etapa de produção até a comercialização”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Hélio Dantas.

O PPI atenderá mil produtores até o próximo ano, a cada ano, novos beneficiários serão inclusos no programa gerando emprego e renda, além de contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado. A expectativa é de que, em 2020, mais de cinco mil pessoas entre agricultor familiar, assentados da reforma agrária, ribeirinhos e produtores tradicionais sejam beneficiados.

O programa será desenvolvido em duas etapas. A primeira é o cultivo consorciado de mandioca – principal cultura produtiva básica devido a economia que apresenta – e outras culturas com feijão, arroz ou milho e frutíferas como a melancia. Na segunda etapa, além do cultivo consorciado, também serão inclusos os florestais como a andiroba e o cedro, e a criação de pequenos e médios animais: peixes, aves, suínos, entre outros, aproveitando o máximo possível a propriedade dos produtores gerando mais produção, emprego, renda e aquecendo a economia amapaense.


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