Em reunião ocorrida em Brasília (DF) com a participação de governadores de oito estados e líderes das bancadas para discutir a recriação da CPMF, o deputado federal Roberto Góes (PDT) se manifestou favorável à medida, desde que estados e municípios sejam beneficiados.
“Os governadores estão trabalhando de forma suprapartidária e republicana. Nosso voto é favor defendendo que o recurso do imposto seja dividido entre os estados e municípios”, defende Roberto Góes.
O governador Waldez Góes (PDT), que também participou do encontro, concorda com a recriação do imposto do cheque, mas defende, também, a divisão dos recursos entre a União, os estados e municípios.
“Não é só o governo federal que está em situação difícil, porque a crise se alastra para todo o país. Então, é justo que, se for para recriar o imposto, que estados e municípios também sejam beneficiados”, pontuou o governador do Amapá.
A presidente Dilma Rousseff (PT) propõe reeditar o imposto, com a cobrança de 0,2% das transações financeiras. Já os governadores defendem alíquota de 0,38%. Os 0,18% a mais seria divididos entre estados e municípios.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando ‘Pezão’ (PMDB), alegou que os estados e municípios necessitam muito desse reforço na arrecadação. “Juntos, prefeitos e governadores estão irmanados com a proposta que a presidenta Dilma vai enviar ao Congresso”, sustentou. Além de Pezão, participaram do encontro os governadores do Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí e Tocantins.
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