Cleber Barbosa
Editor de Turismo
A tão aguardada retomada do turismo ainda não aconteceu no Brasil, muito menos no Amapá. Um indicativo contundente veio com a revelação de que as ações da CVC, maior operadora do setor no país, caíram 8,56% nesta semana, após a divulgação dos seus números do segundo trimestre, mais fracos do que o esperado. Além disso, a variante delta da Covid ainda continua no radar dos investidores.
A companhia registrou prejuízo de R$ 175,6 milhões, melhora em relação ao segundo trimestre de 2020 (R$ 252 milhões de prejuízo), mas 10% abaixo do esperado. De abril a junho, a receita líquida da companhia somou R$ 115,6 milhões, ante R$ 3 milhões na mesma etapa de 2020, segundo a CVC em virtude da retomada das atividades, mesmo com um repique da pandemia.
Números – Segundo esse levantamento a que o Diário do Amapá teve acesso, as vendas líquidas ficaram 75% abaixo de 2019 e 9% menor do que em relação à estimativa do Bradesco BBI devido aos níveis mais baixos de passageiros embarcados e um maior mix de reservas pré-Covid embarcadas com margem inferior. Para a corretora, o problema da take rate (percentual da receita líquida sobre as reservas) parece temporário, visto que um dos motivadores foi o embarque de reservas anteriores à Covid que haviam sido adiadas.
Foto: Rafael Freiras (UZ7 Spotting)
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