Bancários do Amapá protestam contra privatização da Caixa
Segundo o Sindicato dos Bancários no Amapá, existe uma tentativa de se privatizar o único banco 100% público do país, acabando com dezenas de benefícios dos trabalhadores
O Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro no Amapá (Sintraf-AP) aderiu na manhã desta sexta-feira, 27, ao movimento nacional em defesa de que a Caixa Econômica Federal (CEF) permaneça 100% pública.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários no estado, Edson Azevedo, no ano passado foi ventilada a possibilidade de abertura de capital da Caixa, ou seja, que ela poderia ser privatizada. Por causa da manifestação, as agências ficam sem atendimento por uma hora a partir da abertura do sistema. O movimento afeta quatro agências, sendo três em Macapá e uma em Santana, onde o banco abre às 10h.
“Se houver a abertura de capital, quem vai mandar na empresa serão os acionistas. A Caixa não pertence ao mercado, mas ao povo brasileiro”, afirma Edson. Ele lembra que se a empresa for privatizada, serviços de atendimento como FGTS, PIS e outros benefícios deixarão de ser feitos. Os acionistas também deixariam de realizar concurso público.
“significa estar retirando do povo algo que é dele. Seria o colapso do sistema. A Caixa é a única empresa 100% pública hoje. O que se está vendo é a tentativa de acabar com mais um direito do cidadão brasileiro em detrimento de um grupo fechado”, concluiu.
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