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Base Aérea do Amapá poderá ser tombada pela Unesco

Nos anos 40 a Base Aérea Norte-americana transformou a realidade da pacata localidade de Amapá. A construção serviu para abastecer aviões que iriam combater as tropas do eixo, na guerra.


Situada a 306 quilômetros da capital Macapá, e a nove quilômetros da sede do Município do Amapá, a base aérea, construída pelos Estados Unidos em plena Amazônia durante a 2ª Guerra Mundial, e que ainda tem os prédios onde funcionavam os alojamentos, refeitórios, padarias, paiol (onde eram armazenadas as bombas), e residências para alojar o pessoal militar não só da FAB, como também da força aérea-americana, poderá ser tombada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Nos anos 40 a Base Aérea Norte-americana transformou a realidade da pacata localidade de Amapá. A construção serviu para abastecer aviões que iriam combater as tropas do eixo, na guerra.

O Prefeito da cidade de Amapá, Francisco de Assis (PMDB), e o Deputado Federal Cabuçu Borges (PMDB/AP) estão em Brasília fazendo gestões junto ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, e que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro e junto a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), com a finalidade em tornar a base Aérea Patrimônio cultural material pelo Ipahan e também patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

 “A Base área do Amapá tem um apelo cultural internacional, por ter servido a 2ª guerra mundial e construída pelos americanos, portanto tem um apelo internacional e por isso estamos aqui em Brasília buscando apoio dessas duas entidades para o devido reconhecimento e a revitalização deste importante museu a céu aberto que é a nossa base aérea do Amapá”- comentou Dr. Assis.

Os procedimentos legais em Brasília de documentação já foram encaminhados pela prefeitura de Amapá e pela câmara dos deputados através do gabinete do deputado Cabuçu Borges. “Tenho a certeza de que teremos êxito na sensibilização dessas duas entidades para a revitalização urgente deste rico patrimônio histórico que temos no Amapá”, comentou Cabuçu em entrevista a Rede Amazônica de Televisão.


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