Turismo

Bem vindo, Carnaval: Folia é retomada no Meio do Mundo

O Diário do Amapá acompanhou a primeira noite de desfiles das escolas de samba do Amapá, com um resumo dos que as agremiações apresentaram.


Cleber Barbosa

Da Redação

 

A adrenalina dos dirigentes de escolas de samba, brincantes e demais integrantes, aqueles contratempos de última hora, destaques nervosos querendo subir nas elegorias gigantescas, além da chuva de fevereiro. Eram os bastidores da festa que estava sendo retomada no Complexo Turístico do Marco Zero do Equador na noite de sexta (21) e madrugada de sábado (22) em Macapá. Mas nas arquibancadas, meio que alheios a tudo isso, um público ávido pela volta do espetáculo, após quatro anos de ausência. Veio pra ficar, diziam autoridades, repaginado, fortalecido como um produto turístico para ser comercializado.

 

Império do Povo
Representante do município de Santana, foi a primeira escola a desfilar na Passarela do Samba do Meio do Mundo, e por debaixo de muita chuva. Com o enredo: “Na passarela azul, o artista não é diferente. Diferente é o mundo que queremos”, a escola chamou a atenção para a inclusão dos autistas e mostrar, claro, que todos são iguais.

 

Emissários
Ainda sob a chuva, a Associação Recreativa Escola de Samba Emissários da Cegonha foi a segunda escola a entrar na avenida, neste primeiro dia de desfiles oficiais, com aproximadamente 1.100 brincantes, três alegorias e oito alas. A escola começou o desfile por volta de 00h40, trazendo no enredo o seguinte questionamento: “Teu faz-me rir traz ou não felicidade?”, com o objetivo de chamar a atenção para o mundo capitalista.

 

Solidariedade
A terceira escola a desfilar na avenida do samba foi a Escola de Samba Associação Recreativa Império de Samba Solidariedade. Entrou na Passarela do Meio do Mundo, às 2h10. A agremiação destacou a história de um legado construído pela Princesa Isabel do Brasil, ao longo de sua trajetória em defesa abolição da escravatura, com assinatura da Lei Áurea.

 

Estilizados
A crítica e o apelo social foram temas de destaque da quarta escola a passar pela passarela do Samba. Com o enredo “Xô preconceito, queremos respeito”, a Escola Piratas Estilizados, explorou o samba mostrando as diversas formas de preconceito praticado pela comissão de frente, composta por 15 integrantes. eles representaram vítimas diárias de preconceito e discriminação, mas que, no final, evidenciava que todos são iguais perante a Deus e às leis dos homens.

 

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“A maior participação da iniciativa privada no Carnaval é a nossa experiência mais exitosa nesse ano”

Clécio Luís, prefeito

 

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Davi Alcolumbre celebra volta dos desfiles de Carnaval em Macapá. O atual presidente do Congresso Nacional faz uma avaliação positiva sobre os investimentos feitos para a retomada dos desfiles de Carnaval no Amapá, ratifica apoio à cultura e garante recursos para a reforma do Sambódromo já para a festa do próximo ano.

 

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O prefeito Clécio Luís diz que Carnaval deixará como legado a formatação como produto econômico. Na retomada dos desfiles das escolas de samba de Macapá, gestor municipal avalia como acertada a busca por uma parceria coma iniciativa privada para realizar a festa

 

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Bloco da responsa, para brincar “de boa”

As práticas fazem parte da Operação Tolerância Zero, envolvendo os órgãos de Segurança Pública. A estratégia integra o Bloco da Responsa, organizado pelo Governo do Amapá, e envolvem ações de segurança pública e demais atividades que foram montadas para assegurar a folia com tranquilidade às famílias amapaenses.
No primeiro dia da “Operação Carnaval 2020”, envolvendo os órgãos de trânsito, Lei Seca e o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) montaram barreiras em distintos pontos das rodovias JK e Duca Serra, vias de acesso ao município de Santana, onde as ações foram concentradas. O objetivo foi coibir, principalmente, motoristas sob efeito de bebida alcoólica para manter a segurança no trânsito.

Consciência
Mesmo sendo abordados, motoristas aprovaram a iniciativa dos órgãos em realizar barreiras no trânsito para tirar das vias condutores que possam causar acidentes. “Temos muitos exemplos que direção não se pode misturar com álcool. Então, é mais do que correto sempre serem feitas essas fiscalizações”, declarou o autônomo, Raimundo Mira.

 

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Rei Momo

 

 


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