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Caso Sérgio: sumiço de engenheiro entra no terceiro dia

Polícia Civil diz já ter algumas linhas, mas que ainda não pode adiantar detalhes da investigação. Uma força tarefa composta por várias delegacias foi montada para desvendar o caso


O desaparecimento do engenheiro Sérgio Almeida, de 41 anos, completou três dias nesta quarta-feira, 4, envolto ainda em muitos mistérios. Em entrevista pela manhã à rádio Diário (90,9FM), o delegado Sidney Leite, do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) da Polícia Civil (PC), que comandas as investigações, disse que a polícia já tem algumas linhas de investigação, mas que por hora não pode adiantar nenhum detalhe sob pena de comprometer os levantamentos.
Porém, o delegado afirmou que já está ouvindo algumas pessoas, cujos depoimentos devem ajudar na elucidação do caso. “Estamos ouvindo pessoas nesta fase, levantando e confrontando algumas informações para que possamos, enfim, saber, de fato, o que houve. Muitas pessoas têm prestado um desserviço ao postar informações inverídicas nas redes sociais, e isso pode até mesmo ser passivo de penalidades”, explicou o delegado.
A referência invocada por Sidney Leite é em relação às postagens feitas na terça-feira, 3, em grupos de whatsapp, dando conta de que o corpo do engenheiro tinha sido encontrado. “Essas pessoas não sabem o quanto nos machucam com isso. Estamos apreensivos, sem dormir, em busca de informações concretas e muita gente ainda brinca com a situação. Só Deus sabe a angústia que estamos vivendo nestes dias”, disse o irmão de Sérgio, Celso Tadeu, em entrevista ao programa radiofônico LuizMeloEntrevista.
O delegado Sidney Leite afirmou que uma força tarefa composta pelo NOI, Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), Coordenadoria de Inteligência e Operações Especiais (CIOP/Sejusp) e Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (DECIPE) foi montada para acelerar as buscas.

 

Reportagem: Elden Carlos
Imagem: Arquivo pessoal/família

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