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Clécio Luís afirma que governar Macapá é um misto de amor e dor
Prefeito diz que crise econômica vai deixar o município mais forte para a retomada do desenvolvimento
Em entrevista concedida na manhã desta quinta, 04, ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) no estúdio improvisado montado no coreto da Praça das Bandeiras, o prefeito Clécio Luís declarou-se ‘um eterno apaixonado’ pela cidade, e afirmou que governar Macapá é um misto de amor e dor. Ele previu que a crise econômica brasileira, que afeta diretamente o Amapá vai deixar o município mais forte para a retomada do desenvolvimento.
“Eu estou passando pela dor e delícia de ser prefeito da minha grande cidade, da minha casa, desse pedaço de chão que escolhemos pra morar; acredito na politica como tarefa; é a mais bela tarefa que já desenvolvi e desenvolvo na minha vida; ainda consigo falar do potencial das nossas riquezas sem deixar de lado o aspecto crítico; esta é uma terra de oportunidades e muitos caminhos estão abertos para o progresso; já anos, já temos energia de qualidade que permite instalação de indústrias de qualquer porte, de qualquer tipo; solucionado o problema da energia, dentro de muito pouco tempo vai ser resolvida a questão da comunicação, da internet; a conclusão da BR-156 é uma questão de tempo, porque só faltam 110 km; nós temos que olhar o Amapá como portal para Europa; temos o Porto de Santana e, futuramente, também teremos o Porto de Macapá, cujo projeto já está sendo elaborado, que vai ser um dos mais importantes portos do Brasil, por sua capacidade e pela posição estratégica mais próxima do Canal do Panamá”, previu.
Para Clécio Luís, nenhuma crise vai impedir que o estado, em especial Macapá, seja excluído do mapa do desenvolvimento: “Temos muitas potencialidades econômicas, principalmente naturais, que credenciam o Amapá a ser um dos estados mais desenvolvimentos do país, principalmente agora, diante da iminente criação da zona metropolitana de Macapá, Mazagão e Santana com a conclusão da ponte sobre o Rio Matapí, e a produção de petróleo que será realidade daqui a 10, 15 anos; e com a instalação da zona Franca Verde, com o processamento de produtos da Amazônia, eu sou muito otimista; os primeiros e decisivos passos já foram dados, inclusive com a proposta de mudança da nomenclatura da Suframa, que vai se chamar ‘Superintendência das Zonas Francas da Amazônia, cujo projeto é de autoria do senador Randolfe Rodrigues, que prevê, anda, a instalação de uma sede em Macapá, com autonomia para aprovação de projetos de interesse do Amapá; para isso, estamos destinando uma área de cerca de 20 mil metros quadrados para implantação do distrito industrial em Macapá”.
O prefeito entende que o derrotismo não pode suplantar a esperança: “A pior coisa que poderia acontecer para todos nós, amapaenses, é deixarmos o derrotismo suplantar a esperança; o derrotismo tomar conta da gente; essa crise vai passar e, ao passar, todos estaremos bem melhores do que quando entramos nela; é certo que a crise atingiu tudo e todos, mas temos capacidade de mexermos com nossos brios para superarmos e passarmos por ela bem mais forte do que entramos”, ressaltou Clécio Luís.
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