Delegado desmente Ciodes sobre possível morte de frentista des
Facchinette diz que informação repassada pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), de que a mulher teria sido encontrada morta com tiro na cabeça, em um ramal, é falsa
O delegado Dante Facchinette, titular da Delegacia de Polícia Civil de Laranjal do Jari, distante 280 quilômetros da capital, Macapá, afirmou na manhã desse sábado, 31, que a frentista Roseane Moreira Farias, 32 anos, continua desaparecida, e que a informação repassada pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), de que a mulher teria sido encontrada morta com um tiro na cabeça, em um ramal, é falsa.
Por telefone, Facchinnete questionou a fonte da informação do Ciodes, afirmando que o relatório encaminhado pelo Centro Integrado está contido de erros sobre o crime.
O presidente do inquérito diz que as buscas à frentista, desaparecida desde a manhã de sexta-feira, 30, continuam. Roseane trabalha no posto de combustível que foi assaltado, e que terminou com a morte do gerente Jorge Luiz Soares. A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte).
Porém, não se sabe o grau de envolvimento da frentista que desapareceu após os bandidos deixarem o local. “Não sabemos qual o envolvimento dela”, disse o delegado, declarando não saber, ainda, se a mulher foi vítima ou cúmplice no crime. Para a polícia, nenhuma das suspeitas é descartada.
Crime
O corpo de Jorge Luiz Soares, 55 anos, foi encontrado por volta das 6h da manhã de sexta-feira, 30, por uma funcionária que chegava para trabalhar no posto localizado no bairro Agreste. Segundo a polícia, o cadáver apresentava perfurações pelo corpo. A vítima foi torturada até à morte. “Estamos em busca de uma frentista identificada como Roseane Moreira Farias, 32 anos. Além de matar o gerente, os algozes ainda tentaram incendiar o quarto onde ele dormia, anexo ao posto. Uma planilha, encontrada ao lado do cadáver, mostra que Jorge ainda não havia feito o lançamento total do faturamento do dia anterior. A renda foi levada pelos criminosos.
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