Ericláudio Alencar defende posicionamento do presidente da AL
LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE DECISÃO TEM QUE SER RESPEITADA
Questionado pelo apresentador do programa LuizMeloEntrevista sobre as duras críticas do presidente da Assembleia Legislativa (AL), Moisés Sousa (PSC), até então tido como um fiel aliado de Waldez Góes, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Ericlaudio Alencar, defendeu o posicionamento do parlamentar.
“Vivemos numa situação muito difícil, com a máquina pública sendo travada por conta da diminuição drástica e sucessiva dos repasses constitucionais, e sobre essas dificuldades eles (Moisés e Waldez) têm sentado à mesa quase que semanalmente; todos os chefes de Poderes sentam (à mesa), as contas são abertas de forma transparente; eu quero crer que esses homens, com as responsabilidades que têm vão sentar à mesa e chegar a um consenso, porque o interesse do Amapá e da população está acima de qualquer coisa. Isso vai acontecer de qualquer maneira, não tenho a menor dúvida”, previu Ericláudio.
O apresentador do programa, jornalista e radialista Luiz Melo lembrou a Ericláudio que Moisés Sousa foi muito duro, principalmente quando afirmou que ‘não mais sentaria à mesa com o governador porque tudo o que Waldez diz não acontece na prática’, recebendo como resposta que só o presidente da Assembleia Legislativa pode justificar o motivo da elevação do tom contra o antigo aliado: “O presidente Moisés tem consciência da envergadura do cargo que ocupa, sempre foi respeitoso; já participei de várias reuniões com a presença dele e do governador, e só ele pode dizer a razão de ter subido o tom ao se referir ao governador Waldez Góes dessa maneira”.
Quanto às verdadeiras razões do rompimento, o líder do governo na AL foi enigmático: “Quando o cobertor é curto, e não há consenso, cada um puxa pro seu lado; agora, nós temos que equacionar o tamanho do cobertor; ou todos se abrigam nele, ou alguém vai puxar o cobertor só pra si”.
Ao final da entrevista, Ericláudio disparou: “Estou sendo realista. Quando fui convidado e aceitei a função de líder do governo na Assembleia Legislativa, eu disse ao governador Waldez que eu não seria um líder apenas para balançar a cabeça. Eu o adverti sobre esses movimentos, dos riscos da resistência dos secretários de atender convocações, porque o trabalho do parlamentar não é só legislativas, mas também, e preponderantemente, de fiscalizar, e este papel, de fiscalizador, de uma certa forma vinha sendo tolhido por alguns secretários. Estou nesse projeto (de governo), mas, como parlamentar, tenho que ser realista”. (Ramon Palhares)
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