Gilvam Borges deixa secretaria, mas não rompe com o governo

A saída do secretário Gilvam Borges da Secretaria de Governo do Amapá em Brasília não significa rompimento dele ou do PMDB com o governo de Waldez Góes (PDT). Gilvam, que também é presidente estadual do partido no Amapá, vai se pronunciar sobre o caso na próxima quinta-feira 16.

A informação foi confirmada no meio da tarde desta terça-feira por Reginaldo Borges, irmão de Gilvam. Antes dele, o ex-deputado Jorge Amanajás (PSD) já havia dito a mesma coisa. “Não tem rompimento nem do Gilvam e nem do partido com o governo, e a saída dele já era esperada”, afirma Reginaldo.

De acordo com Reginaldo Borges, Gilvam deixou a secretaria de governo em Brasília para ficar mais perto de sua base eleitoral, uma vez que pode ser o nome do PMDB para disputar a prefeitura de Macapá no ano que vem. Além disso, ele teria acertado com Waldez que ficaria em Brasília apenas o tempo necessário para estruturar a secretaria e ajudar o governo na captação de recursos junto ao governo federal usando a experiência que obteve como senador e o conhecimento nos ministérios.

No domingo passado correu a informação de que meses atrás Gilvam teria feito a entrega de uma carta ao governador Waldez Góes, nela entregando todos os cargos que o PMDB ocupa na atual gestão. A informação teria sido atribuída a Geovani Borges, que não a confirmou.

Nesta terça-feira circulou nas redes sociais a notícia de que Gilvam havia pedido demissão (seria exoneração, pois ele não é servidor efetivo) em caráter irrevogável e irretratável. A notícia foi atribuída ao diretório regional do PMDB, mas Reginaldo Borges negou que o partido tenha emitido nota. “Tudo será esclarecido na quinta-feira”, concluiu.

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