Governo decreta situação de emergência na saúde do Amapá
Decreto assinado na tarde dessa quinta-feira, 22, prevê ações em curto, médio e longo prazos. Prioridade é abastecer a rede pública
O governador Waldez Góes (PDT) decretou no fim da tarde dessa quinta-feira, 22, estado de emergência na saúde do Amapá. De acordo com o gestor, o decreto é válido por 180 dias e faz parte do Plano Estadual de Saúde (PES). “No dia 2 deste mês montamos uma comissão responsável pelo levantamento das informações da atual situação e, ao mesmo tempo, elaborar o plano para que houvesse a decretação do estado de emergência”, disse o governador durante apresentação do plano, no Palácio do Setentrião.
O plano prevê – a curto prazo – o abastecimento das farmácias dos hospitais, restabelecimento das marcações de consultas, exames e cirurgias; a atualização e efetivação do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), além da operacionalização da Unidade de Oncologia (Unacon).
“O planejamento é a curto, médio e longo prazos. São 180 dias para reativar o sistema. Faremos mutirões cirúrgicos de ortopedia e traumatologia, além de mutirões em outras áreas. Queremos acabar com essa situação desumana encontrada nos hospitais, onde as pessoas estão jogadas pelos corredores. Não faremos mágica, mas vamos lutar para tirar o estado desta situação”, destacou o secretário estadual de saúde, Pedro Leite.
Para médio prazo, estão elencados entre as prioridades, a modernização do sistema, aparelhamento e reaparelhamento das unidades hospitalares. Para longo prazo a prioridade é o credenciamento dos serviços de alta complexidade que a rede pública estadual não dispõe, hoje. Para evitar que o plano fracasse, o governador afirmou que será feita uma medição diária com elaboração de relatórios.
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