Mãe reconhece na Politec corpo de filho encontrado morto na zo
Max Ferreira Carvalho tinha 17 anos e foi encontrado com o corpo mutilado à beira de um lago no Jardim Caranã
O delegado Ronaldo Coelho, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), confirmou na manhã desta quarta-feira, 10, que o corpo do jovem – encontrado morto no final de semana passado à beira de um lago na zona norte de Macapá – já foi reconhecido pelos pais da vítima.
“A mãe e o pai desse jovem souberam pela imprensa sobre esse achado e foram até a Polícia Técnico Científica (Politec) onde fizeram o reconhecimento do corpo do filho. Hoje pela manhã eles estiveram aqui na delegacia prestando os primeiros esclarecimentos sobre o caso”, disse o delegado.
Ronaldo Coelho – que passa a instaurar inquérito para apurar o caso – disse que a vítima foi identificada como Max Ferreira Carvalho, de 17 anos. “É uma história complexa. A mãe relatou que o filho sequer tinha documentos pessoais. O único documento que ele tinha era a Certidão de Nascimento. Em razão disso, a mulher terá que doar material genético para que haja a comparação pericial que indicará o parentesco entre eles. É algo até inusitado nos dias atuais”, lembrou.
Max Ferreira era analfabeto, e, segundo a mãe, realizava serviços de capina em bairros da zona norte de Macapá. “A mãe relatou que o filho havia saído da casa dela na quinta-feira da semana passada dizendo que iria fazer uns trabalhos de roçagem, e depois iria para uma oficina de bicicleta, de um amigo dele, onde supostamente iria dormir. Então, esse será o ponto de partida da investigação”, acrescentou o delegado.
A bicicleta encontrada ao lado do corpo seria do dono dessa oficina. “Faremos a oitiva dessas pessoas com quem ele esteve para saber os últimos passos do Max antes do crime”, concluiu.
Crime
O corpo do rapaz foi encontrado por moradores à beira de um lago no Jardim Caranã, zona norte de Macapá, por volta das 8h da manhã de domingo, 7. Pessoas que passavam por um caminho dentro da mata se depararam com o cadáver.
A vítima apresentava mutilações, principalmente, na região do pescoço e braço direito. “Pelo que se percebe o rapaz foi morto possivelmente a golpes de terçado, mas a perícia é quem deverá confirmar”, adiantou Coelho.
O jovem assassinado estava usando bermuda jeans, camisa preta com detalhes em branco nas mangas e uma sandália de cor vermelho. A bicicleta ao lardo do corpo era de cor rosa.
Reportagem e foto: Elson Summer e Marcones Brito
Texto: Elden Carlos
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