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Magistrado mostra para onde foram gastos de candidatos

Campanhas eleitorais


Com base nos gastos feitos pelos candidatos brasileiros nas duas últimas eleições gerais, o juiz da 2ª Zona Eleitoral, Adão Carvalho, interpretou, ontem, que hoje a população sabe para onde foi toda aquela dinheirama, citando a operação Lava Jato e o próprio processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, bem como os envolvimentos com corrupção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Adão lembrou que em 2012 os gastos gerais com a campanha eleitoral foram R$ 880 milhões, oficialmente, enquanto em 2014 subiram para em torno de R$ 5 bilhões.

“Diante dessa grande diferença hoje a população pode saber pra onde o dinheiro foi”, disse o magistrado, registrando que no momento o Brasil vive uma situação caótica, ninguém sabendo o que ainda poderá acontecer.

Adão Carvalho também disse: “Vivemos uma crise institucional, moral, ética, do menor ao maior escalão, afetando a economia, e atingindo diretamente a população.

À luz dessa descrição, o juiz eleitoral observou: “Corremos o risco de vir a ter um presidente do Judiciário, considerando que na linha sucessória presidencial, no caso de Dilma ser deposta do cargo, o vice Michel Temer poderá não assumir, assim como o presidente da Câmara Federal e Renan Calheiros, titular do Senado da República.

O juiz explicou que com as prováveis impossibilidades restará a Presidência do país ao presidente do Supremo Tribunal Federal, que deixará de ser Ricardo Lewandowski e passará a ser a ministra Cármen Lúcia.

No âmbito local, o juiz responsável pela 2ª Zona Eleitoral alertou a população de que em 4 de maio, a próxima quarta-feira, expirará o prazo para que sejam feitas novas inscrições eleitorais, transferências de eleitores e revisões. “Quem ainda não está com a situação eleitoral regularizada, é bom correr, porque não haverá prorrogação de prazo”, alertou Adão Carvalho.


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