Médico cubano morre em Macapá com suspeita de ter contraído H1N1
Na noite desta terça-feira, no portal de notícias do governo do Amapá, às 21h52, foi postada a seguinte informação: “a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira, 5, o primeiro óbito causado por Influenza H1N1 no Amapá.
Morreu nesta terça-feira (5/4), em Macapá, o médico cubano Adel Ernesto Alonso Toledo, que atuava na estratégia de saúde da família em um posto do bairro Cidade Nova. Ernesto era da equipe do programa Mais Médicos, do governo federal, e foi selecionado para Macapá em abril de 2014. A suspeita é de que ele tenha sido vítima da gripe Influenza (H1N1). A mulher de Adel, de prenome Marta, está passando por avaliação.
Na noite desta terça-feira, no portal de notícias do governo do Amapá, às 21h52, foi postada a seguinte informação: “a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira, 5, o primeiro óbito causado por Influenza H1N1 no Amapá. A vítima é um bebê de oito meses que foi internado no Hospital da Criança e do Adolescente. O diagnóstico viral foi assinado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), para onde são enviadas as amostras para realização do exame.
De acordo com a mesma informação “outros dois casos de H1N1 são investigados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) e aguardam o resultado das amostras coletadas e encaminhadas para o IEC. Um de uma criança que se encontra internada em um hospital particular e outro de um paciente adulto que veio a óbito no início da noite desta terça-feira, 5, que estava internado no Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL) desde o domingo, 3, com suspeita de pneumonia e H1N1. Ele chegou de Cuba há uma semana, onde passava férias“. O paciente adulto era Adel Ernesto Alonso Toledo.
Segundo um médico ouvido pelo Diário do Amapá, a H1N1 está correndo solta em Macapá. Ele disse que na semana passada atendeu mais de 15 pacientes com suspeita da gripe influenza, tendo solicitado exames. O mesmo médico informou ter solicitado à comissão de infecção hospitalar do Hospital São Camilo que elaborasse um protocolo contra H1N1, isolando casos suspeitos e exigindo EPIS (Equipamento de Proteção Individual) em todos os profissionais.
No início da noite de terça, a Coordenação de Imunização do Estado informou que recebeu a remessa com 177 mil doses da vacina contra a gripe, enviada pelo Ministério da Saúde (MS). O cronograma de entrega para os municípios iniciará na quinta-feira (7/4), assim que o setor separar o quantitativo de doses e seringas para cada um dos 16 municípios responsáveis pela execução da campanha. A coordenação não disse se a campanha será antecipada ou realizada apenas a partir de 30 de abril. Em clínicas particulares não é possível encontrar a vacina.
As doses serão destinadas prioritariamente para a população alvo estabelecida pelo ministério: crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes; puérperas (mulher que acabou de dar à luz); trabalhador de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).
Deixe seu comentário
Publicidade