Moisés revela que STJ investiga “associação criminosa”
Segundo o presidente afastado da Assembleia Legislativa, trabalho do Superior Tribunal de Justiça envolve o chefe do Executivo amapaense com núcleo no Tjap, MP e Tribunal de Contas do estado, além de parlamentares governistas
O presidente afastado da Assembleia Legislativa, Moisés Souza (PSC), revela em Nota Oficial expedida ontem, 22, que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ) procedimento investigatório que apura uma possível associação criminosa, tendo como beneficiário o “chefe do Poder Executivo do Amapá, com núcleo no Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e alguns parlamentares governistas, em troca de vantagens indevidas”.
Segundo a Nota, a prática da associação criminosa caracterizaria os delitos de corrupção, prevaricação e outros crimes contra a administração pública. Moisés informa que dia 14 passado ele foi ouvido pelo ministro relator do caso, tendo, ao fim do interrogatório, assumido o compromisso de enviar ao STJ, incontinenti, a base documental que lhe for permitido acessar, visando elucidar as condutas alvos de investigação.
O deputado Moisés Souza, em tom de esclarecimento, diz na Nota Oficial que se manifesta em virtude de versões nas redes sociais dando conta de que ele renunciara à Presidência da Assembleia Legislativa e mesmo o mandato de deputado.
Moisés chega a atacar a imprensa, dizendo que também ela é fomentadora de versões que buscam denegrir a imagem dele, mas que todas as postagens envolvendo o nome e o mandato dele “no momento apropriado” serão repassadas à autoridade competente.
Por fim, o deputado diz reafirmar que não firmou nenhum documento alusivo à renúncia, seja do cargo de Presidente da Assembleia Legislativa ou do mandato de deputado estadual. E ainda mostra que postulou no Poder Judiciário do Amapá e no STJ, nos autos do inquérito 779, a sua reintegração na Presidência do Poder Legislativo, “ante o abusivo ato que me vitimou”.
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