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Parlamentares dos contra o presidente afastado sobem para 16

Na entrevista, o líder do governo na Assembleia Legislativa não citou os nomes dos deputados que aderiram ao grupo após a sessão de terça-feira, 1, na qual Moisés foi afastado do cargo maior da AL.


O deputado estadual Ericláudio Alencar (PRB) garantiu, ontem, no rádio, que o grupo que afastou Moisés Souza (PSC) da Presidência da Assembleia Legislativa (AL) aumentou em número: subiu de 13 para 16.

Na entrevista, o líder do governo na Assembleia Legislativa não citou os nomes dos deputados que aderiram ao grupo após a sessão de terça-feira, 1, na qual Moisés foi afastado do cargo maior da AL.

Ao sair do estúdio, o parlamentar conversou com a reportagem do Jornal Diário do Amapá, dizendo que fecharam com o grupo as deputadas Mira Rocha (PTB) e Raimunda Beirão (PSDB). A terceira adesão, em tese, disse Ericláudio, é o deputado Antônio Furlan, porque ele aceitou assumir a Corregedoria da Assembleia Legislativa.

O afastamento do presidente do Poder Legislativo amapaense ocorreu em decorrência de dois atos: Requerimento encabeçado pelo deputado Pedro da Lua, assinado por mais 13 deputados, e projeto de resolução de Augusto Aguiar, ratificando o afastamento e estabelecendo que o gestor atingido pela medida não frequente a sala da Presidência nem os setores administrativos da Assembleia Legislativa. 

O deputado Moisés foi afastado do cargo de presidente sob a acusação de recebimento de duodécimos não autorizados pelo plenário; não pagamento de pessoal e de fornecedores; não recolhimento de Imposto de Renda e dívidas a instituições financeiras decorrentes de empréstimos consignados do funcionalismo da Assembleia Legislativa.

Moisés Sousa também é acusado de não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal ao utilizar dois terços do duodécimo somente com pagamento de pessoal e de não recolher tributos federais e estaduais. Somente com a Receita Federal, a dívida ultrapassa R$ 83 milhões.


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