Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Lemos também foi entrevistado no programa Togas&Becas (DiárioFM90.9). Por telefone, o parlamentar garantiu que tomará uma posição sobre o impeachment de acordo com a sua consciência e dentro da legalidade, sem nenhuma obrigação de votar pelo impeachment por sua condição de líder da oposição no Parlamento.
“Ouvi toda a entrevista do deputado Ericláudio e concordo em quase 100% do que ele falou. Aproveito a oportunidade para parabenizar o líder do governo por sua postura, mas preciso apenas fazer uma ressalva: com relação à minha pessoa o julgamento não vai ser político, porque vou primar pela legalidade em seu sentido amplo. Jamais vou me manifestar sobre impeachment por ser líder da oposição, porque nós fazemos uma oposição crítica e muito responsável”, alertou.
Quanto à possibilidade de instauração do processo de impeachment, Paulo Lemos foi cauteloso: “Prefiro aguardar a sessão de segunda-feira. Quanto ao adiantamento do duodécimo, quero deixar bem claro que nós, deputados, não fomos consultados, e a Assembleia não se restringe ao corregedor e ao presidente, e nesse caso nós teríamos que ter sido consultado”.
O parlamentar também cobrou publicamente a prestação de contas dos recursos adiantados pelo GEA: “Já cobramos da Corregedoria e estamos aguardando a prestação de contas, porque queremos e temos que saber como esse dinheiro foi utilizado, porque a sociedade vai cobrar de nós, deputados. A sociedade está de olhos abertos, fiscalizando de perto, como aconteceu recentemente com a notícia de que a Assembleia estaria pagando internet para os deputados. A população reagiu, e eu repudiei veementemente, porque não aceito regalias”, pontuou.
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