Informações prestadas ao jornal eletrônico G1, pelo empresário Walmo Raimundo Maia Cardoso, dono da empresa Sigma Ltda., contratada pela Assembleia Legislativa para tratar de assuntos previdenciários daquela casa, esquentou o colegiado de deputados estaduais, nesta tarde, sendo um dos assuntos tratados na entrevista coletiva à imprensa marcada pela manhã de hoje.
O empresário, no jornal eletrônico, informa que a empresa dele fora contratada por R$ 15 milhões para atuar no setor previdenciário da Assembleia Legislativa, e que ao longo do tempo chegou a receber R$ 11 milhões, sendo que R$ 8 milhões daquela importância retornaram para a Casa de Leis, sob orientação de dois deputados.
As transações previdenciárias da Assembleia Legislativa, envolvendo a Sigma, provocaram a eclosão da operação Créditos Podres, por duas vezes, que redundaram na prisão de funcionários graduados do Poder Legislativo, hoje já soltos, mas exonerados dos seus cargos por decisão da Mesa Diretora que tem o deputado Kaká Babosa como presidente, diante do afastamento do gestor Moisés Souza, anteontem.
Foi anunciado pelo deputado Pedro da Lua, durante a coletiva, que segunda-feira, dia 7, os deputados vão definir, em plenário, que atitude tomar quanto aos Créditos Podres. O parlamentar vislumbrou pelo menos três procedimentos técnicos, para que um deles seja escolhido como forma de apurar as revelações do empresário Walmo Raimundo Maia Cardoso, o único ainda não preso pela operação da PF, porque fugiu juntamente com um filho, também procurado.
Os procedimentos técnicos citados pelo deputado Da Lua são os seguintes: auditoria, sindicância e comissão processante. “O certo é não podemos afirmar que são os culpados da Assembleia Legislativa, nessa questão dos créditos podres, mas não podemos ser levianos; temos que agir com celeridade, mas de forma correta”, prometeu o deputado Pedro da Lua.
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