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Polícia prende suspeito de pedofilia no Amapá

Segundo a polícia, suspeito aliciava ‘meninos’ com idades entre 10 e 12 anos em escola particular da zona sul da capital


Um homem de 25 anos de idade foi preso no final da manhã desta terça-feira, 18, no bairro do Muca, zona sul de Macapá, suspeito do crime de pedofilia. A prisão foi comandada pelo delegado Sidney Leite, titular do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) da Polícia Civil (PC) com base em denúncias de pais de crianças que teriam sido aliciadas pelo suspeito.

“Pais de crianças de uma escola particular no bairro Buritizal denunciaram esse elemento depois de descobrir conversas, fotos em vídeos trocados entre seus filhos e o suspeito. Ele [suspeito] tinha um farto material pornográfico de crianças que ele aliciava presencialmente e passava a se relacionar em páginas sociais como o Facebook”, disse o delegado.

Segundo o que apurou Sidney Leite, Rafael Lucas de Melo Amaral aliciava as crianças – com idades entre 10 e 12 anos -, no interior da escola. “Existe um controle rígido de segurança na escola, porém, o Rafael era responsável por deixar e apanhar o sobrinho dele, de 10 anos, no educandário. Então, ele se aproveitava desse momento para aliciar as vítimas na área interna pegando contatos telefônicos e endereços na internet. Os alvos eram meninos”, revelou.

Em uma das mídias apreendidas pela polícia foi encontrado um vídeo gravado pelo suspeito durante uma conversa no Skipe com uma das crianças. O vídeo mostra uma ‘relação sexual virtual’ entre Rafael e o garoto.

“É algo que chega mesmo a ser revoltante. Estamos encaminhando todo o material apreendido para o setor de inteligência em informática para saber o real conteúdo de tudo o que foi coletado na casa do suspeito. Vamos aprofundar as investigações para saber até onde essas conversas chegaram”, complementou.

O delegado Sidney Leite disse que: “é importante que os pais das crianças dessa escola que perceberam alguma mudança de comportamento ou pegaram alguma mensagem suspeita nos aparelhos celulares ou computadores de seus filhos, que procurem a Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC) para denunciar os casos”.

A irmã de Rafael Lucas, mãe do garoto que ele levava para escola todos os dias, entrou em desespero quando soube da denúncia. “Essa senhora entrou em desespero, questionando, inclusive, se o filho dela pode ter sido abusado. É algo que não se pode afirmar ainda, mas existe uma possibilidade. Nada é descartável nesse momento”, concluiu o delegado.

Rafael não quis falar sobre as denúncias e se manteve calado durante a apresentação na delegacia.


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