Prefeitura discute criação do Plano de Mobilidade Urbana da capital
De acordo com a presidente da CTMac, Cristina Badinni, a capital ainda não garante segurança e qualidade de vida adequadas à população

A Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) realiza a partir desta quinta-feira, 24, a etapa participativa para a elaboração do Plano de Mobilidade e Integração Urbana de Macapá. O plano é uma exigência nacional a todas as capitais brasileiras. Durante dois dias, sempre à partir das 8h, no auditório do Sest/Senat, serão realizados seminários e workshops para debater o tema.
De acordo com a presidente da CTMac, Cristina Badinni, a capital ainda não garante segurança e qualidade de vida adequadas à população, por não possuir um sistema de deslocamento organizado. Embora nos últimos dois anos avanços tenham ocorrido, é necessária uma reorganização, principalmente, do sistema de transporte público.
Durante entrevista ao programa LuizMeloEntrevista (Diário 90.9FM), nesta quarta-feira, 23, Badinni afirmou que o plano o instrumento que servirá como base para as mudanças necessárias no trânsito.
“Nesse sentido é que o Plano de Mobilidade e Integração Urbana é instrumento de planejamento e de desenvolvimento social da cidade, por inverter a lógica do carro, do individual para o coletivo, do não motorizado, é pensar na qualidade de vida do pedestre, da pessoa com deficiência e do ciclista”, disse.
Nesse cenário está inserido o Seminário de Elaboração do Plano de Mobilidade e Integração Urbana de Macapá, etapa participativa necessária a garantir espaço para que todos possam opinar.
Com uma metodologia capaz de fomentar ricas discussões, por meio de palestras preparatórias e workshops de planejamento, serão apontadas soluções sugeridas pela própria plenária, composta por técnicos em planejamento de cidades, da prefeitura e outros setores institucionais convidados e particulares. Também terão espaço os movimentos sociais e estudantis. Todos os participantes poderão fazer sugestões que serão debatidas, sobre sua importância e viabilidade.
Serão realizados workshops simultâneos com palestrantes do Amapá e também profissionais de outros estados. Para as palestras de abertura, realizadas no dia 24, não existe limitação de vagas.
“A elaboração desse plano com a participação popular e de técnicos da área é de suma importância para que nossa cidade possa crescer e se desenvolver pensando de maneira mais humanizada, organizada e garantindo o direito de ir e vir para todos”, concluiu Baddini.
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