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Profissão de Doula terá o primeiro curso de formação no Amapá

Evento, que terá 32 horas de duração, está confirmado para ocorrer no período de 21 a 24 de abril, no Macapá Hotel.


A profissão de Doulas, que no Amapá foi regulamentada em outubro deste ano por iniciativa da deputada estadual Cristina Almeida (PSB), terá o primeiro curso de formação no estado. O evento, que terá 32 horas de duração, será realizado no período de 21 a 24 de abril no Macapá Hotel.
 
Uma das coordenadoras do curso, a fisioterapeuta Natasha Vilhena, que também é Doula, explicou na manhã desta sexta-feira, 01, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que o curso será de formação, isto é, os profissionais serão certificados para o exercício da profissão: “Como se trata de uma profissão nova no Amapá, nosso objetivo é aumentar o número de profissionais no estado; por isso a iniciativa de realizarmos esse curso, deixando bem claro que não se trata de um minicurso, de um congresso, mas, sim, de um curso de formação, com carga horária de 32 horas, com certificação dos concluintes par a o exercício pleno da profissão”.
 
Natasha Vilhena detalhou as atividades desenvolvidas pelas profissionais: “Nós atuamos não apenas nas redes públicas e privadas, como também nas residências, isto é, em qualquer lugar onde nossa presença é requisitada para acompanhar o parto; o trabalho das Doulas é muitas vezes vital, decisivo, porque temos a missão de darmos força, de encorajar a mulher antes, durante e depois do parto, inclusive garantindo que a vontade dela seja respeitada, que o corpo dela seja respeitado, garantindo a humanização do parto. Por exemplo, respeitando a vontade da mulher se ela não quiser determinadas intervenções, como anestesia, mas, claro, sem deixar de priorizar a saúde; muitas vezes a mulher pode fazer o parto normal, mas às vezes o médico decide, por ele próprio, fazer a cesária; nesse caso, nós intervimos; nossa assistência é antes, durante e após o parto”, esclareceu.
 
Questionada sobre a melhor posição para o parto, Natasha não titubeou: “Não há a menor dúvida que o parto ideal é o vertical; a posição ginecológica, isto é, deitada, é a pior posição pra parir, porque a contração uterina vem de cima pra baixo, por isso, em pé, o bebê sai mais facilmente, a contratação vem de forma natural”, receitou.
 
Quanto à Cesariana, Natasha ponderou que é necessária em muitos casos, mas deve ser evitada sempre que possível: “A gente é a favor da Cesária, mas quando necessária; a Cesária é uma medida muito linda porque existe para salvar vidas, em muitos casos não apenas as crianças, como as próprias mães; mas deve ser usada em casos extremamente imprescindíveis, porque o parto natural, além de mais saudável, é mais humano”, opinou.

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