Protesto de vigilantes termina em confronto com a PM
Caso ocorreu na manhã desta quarta-feira, 25, no Centro de Macapá. Quatro pessoas saíram feridas
Uma manifestação ocorrida na manhã desta quarta-feira, 25, em frente à Procuradoria Geral do Estado (PGE), no Centro de Macapá, terminou em confronto entre vigilantes e policiais do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM), que usaram balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
Na versão da polícia, a confusão iniciou depois que um carro de som estacionado em local irregular foi apreendido. Líderes sindicais teriam incitado os trabalhadores e outras pessoas que acompanhavam o protesto a se rebelar contra os policiais, sendo necessário o uso de armamento não letal para dispersar. Um dos diretores do Sindicato dos Vigilantes do Amapá (Sindiviap), Dinaci Siqueira, chegou a ser detido e apresentado na delegacia. Quatro pessoas ficaram feridas na ação.
Já os manifestantes, afirmam que os policiais chegaram com violência para intimidar os trabalhadores que reivindicavam pacificamente o pagamento de cinco meses de salários atrasados. A PGE afirmou ter solicitado apoio policial em razão de manifestações anteriores que resultaram em depredação do patrimônio público.
Pagamentos
Os vigilantes entraram em greve no dia 5 de maio cobrando quatro meses de salários atrasados, já entrando no quinto mês. Eles prestam serviços em prédios da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). De acordo com o governo, já foi feito um repasse à empresa Vigex, que assumiu esses postos de trabalho, referente ao pagamento dos meses de janeiro e fevereiro.
Contudo, a empresa não depositou os salários dos trabalhadores. Em nota a empresa relatou já ter efetivado o pagamento do mês de janeiro e que havia sinalizado o outro pagamento dentro do prazo de 24 horas referente ao mês de fevereiro. O prazo valeria a partir de terça-feira, 24.
Também em nota, a Sesa informa que os repasses dos meses de março e abril, estão sendo providenciados e tratados diretamente com a empresa e o sindicato da categoria.
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