Resistência é favelar: Maracatu da Favela encerra 1° dia de desfile no Sambódromo
É a história de uma mulher negra que resistiu em nome da sua identidade.
Maracatu da Favela encerrou por volta das 5h30 da manhã deste sábado (18) o primeiro dia de desfiles no Sambódromo. Com o enredo “Resistência é favelar”, a Maracatu retrata a história de uma mulher negra, guerreira, que se recusou a sofrer o “êxodo” de 1940.
No fim da década de 1940, na cidade de Macapá, com o processo de urbanização feito pelo governador da época Janary Nunes, criou-se dois núcleos populacionais de identidade negra, a partir da retirada destas populações do centro da cidade. Uma parte da população foi para o que hoje é o bairro do Laguinho, aceitando as condições apresentadas pelo governo.
Do outro lado da história, Dona Gertrudes Saturnino Loureiro, negra devota da Santíssima Trindade, moradora da frente da cidade de Macapá, recusou-se a ir para o Laguinho em função das terras serem destinadas apenas aos homens. Desta forma foi para a região da Favela onde se estabeleceu com sua família e fundou o Marabaixo da Favela, e junto com outros moradores fundaram um bloco de sujo que posteriormente.
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