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Stiuap condena interferência política na gestão da CEA

A favor da gestão Eletrobrás-Eletronorte


Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amapá (Stiuap) é contra a interrupção dos trabalhos que a Eletrobrás-Eletronorte vem realizando no processo de federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA)

A posição sindical foi declarada, hoje, no programa Café com Notícia (Rádio Diário FM 90,9), pelo presidente do Stiuap, Audrey Cardoso, a propósito de uma dupla indicação política para a presidência da estatal de eletricidade para o lugar do atual gestor, Ângelo do Carmo, pertencente ao quadro da Eletrobrás-Eletronorte.

Audrey Cardoso disse que diante da forte articulação política que vem sendo feita, para tirar Ângelo do Carmo da CEA, o sindicato avaliou que os pretensos indicados não têm conteúdo para ocupar a presidência da companhia.
A deputada federal Jozi Araújo (PTN-AP), para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rosseff (PT), já teria pedido a nomeação de Rubens Alves Gomes, seu secretário parlamentar, para presidir a CEA. O ex secretário de estado do Amapá, Alberto Góes, também teria sido indicado, para o mesmo cargo, pelo Partido da República.

O sindicalista Audrey Cardoso disse que a entidade que ele preside é contrária a qualquer idnciação política para CEA, entendendo que a Eletrobrás-Eletronorte precisa continuar fazendo a gestão técnica ora realizada na empresa.

“O trabalho da Eletrobrás-Eletronorte busca recuperar a CEA, se não, estaremos fadados a sofrer uma intervenção da Aneel ou mesmo à caducidade da concessão”, descreveu Audrey.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amapá ainda registrou que o protocolo assinado para a administração da Eletrobrás-Eletronorte não permite rompimento de suas cláusalas. Mas ressaltou que na possibilidade Audrey Cardoso alertou que na possibilidade de vir haver um rompimento contratual o estado do Amapá será penalizado, entre outros itens, a pagar de uma só vez a dívida de R$ 1,4 bilhão constraída pelo governo na Caixa Econômica para sanear a CEA.

“O governo não tem condições de pagar antecipadamente essa importância, e caso o fizesse, o estado do Amapá ficaria inviabilizado”, concluiu o sindicalista.


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