Trabalhadores fazem protesto em mineradora para cobrar salário
Mais de quatrocentos trabalhadores foram dispensados no fim do ano passado. Eles afirmam estar sem receber vencimentos normais, 13º salário, aviso prévio e outros benefícios
Trabalhadores da empresa mineradora Zamin, localizada no município de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá, fazem uma manifestação em frente ao portão de acesso do bloco administrativo da empresa, cobrando o pagamento de salários e benefícios que deixaram de ser pagos há pelo menos cinco meses.
De acordo com Rubens Lobato, que integra o comando da manifestação, no dia 15 de dezembro a empresa fez uma demissão em massa de mais de quatrocentos trabalhadores que ocupavam postos de operador portuário e de manutenção, além dos auxiliares de serviços gerais.
“Assinamos o aviso prévio no dia 15 de dezembro e até agora não recebemos nada. A Zamin já havia deixado de pagar benefícios como vale alimentação, assistência odontológica e plano de saúde. A maioria dos trabalhadores que estão aqui hoje são de outros estados e não tem dinheiro nem pra voltar. A empresa não se manifesta. A única coisa que dizem quando ligamos é que não há previsão de pagamento”, disse o manifestante.
A reportagem do Portal Diário tentou contato com a empresa, mas as ligações não foram atendidas nem retornadas.
O anúncio das demissões ocorreu no ano passado, depois que a Zamin comunicou a falta de capacidade de armazenamento do minério de ferro, tanto em Pedra Branca, distante 183 quilômetros de Macapá, quanto no pátio do Porto de Santana, cuja estrutura desabou em março de 2013, reduzindo o embarque e armazenagem do minério. Quatro pessoas que trabalhavam no porto morreram e duas continuam desaparecidas. no acidente.
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