Universitário vendia cocaína para classe média/alta, diz polícia
Estudante de 26 anos foi preso com cocaína beneficiada. Cada papelote era vendido a R$ 50. Delegado Ronaldo Coelho disse que: “a droga está no asfalto”.
O universitário Romakson Almeida Almeida, de 26 anos, foi preso na noite de terça-feira, 19, com 60 porções de crack e cocaína em pó, próximo ao Museu Sacaca, no bairro Santa Rita, zona sul de Macapá, durante uma operação da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Dete) sob comando do delegado Ronaldo Coelho.
O suspeito – de classe média – havia sido denunciado à polícia. “Recebemos a denúncia, fizemos o levantamento de campo e descobrimos que ele fazia a venda desse entorpecente numa espécie de ‘disque droga’. Logo ficou evidente que o público-alvo dele eram pessoas de classe média/alta, com poder aquisitivo. A explicação para isso é a cocaína apreendida. Ele revelou que cada pequena porção de cocaína era vendida por R$ 50, ou seja, o volume de dinheiro movimentado com isso era gigantesco. Isso quebra aquele paradigma de que a droga está apenas nas pontes; não, a droga está no asfalto”, declarou o delegado.
Romakson, após ser preso, levou os policiais ao apartamento onde ele morava, na avenida Padre Júlio Maria Lombard, onde o restante da droga foi apreendida. O suspeito se limitou a dizer que vendia, de fato, a droga, para pessoas de alto nível, mas não revelou de quem recebia o produto.
Cursando o penúltimo semestre do Curso de Administração, Romakson foi encaminhado na manhã desta quarta-feira, 20, para uma audiência de custódia onde o juiz decidiria se ele seria encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) ou seria liberado para aguardar julgamento em liberdade.
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