O governador Waldez Góes enumerou na manhã desta quarta-feira, 16, cinco eixos administrativos com os quais pretende trabalhar em 2016 com a finalidade de vencer a crise e colocar o Amapá no rumo do desenvolvimento. Os eixos são os seguintes: retomada do setor mineral, concessão florestal, dobramento da área plantada do estado em relação à produção de alimentos, instalação de parque industrial a partir da Zona Franca Verde e participação do governo no Porto de Santana.
Waldez deu as declarações em entrevista a propósito do helicóptero adquirido pelo governo para integrar a Segurança Pública do estado, mas que acabou sendo desdobrada em outros assuntos da administração pública à luz do encontro que o gestor teve nessa segunda-feira, 14, com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília.
O governador informou que no encontro com Dilma apresentou uma agenda de intenções com 20 assuntos, envolvendo dez ministérios. A chefa da Nação se mostrou receptiva aos pleitos do Amapá e logo antecipou que nesta sexta-feira, 18, assinará a regulamentação da lei do ex presidente José Sarney, que cria a Zona Franca Verde de Macapá e Santana.
Sobre o primeiro eixo para o enfrentamento à crise Waldez Góes informou que estão adiantadas negociações entre o governo e a Zamin, para que a empresa volte a atuar na exploração e exportação de ferro na região do Amapá. Para a atividade ser retomada, disse o governador, a Zamin tem que pagar o que deve aos seus funcionários, recuperar a estrada de ferro e colocar o porto de exportação mineral de Santana para funcionar.
Waldez Góes deu ênfase ao eixo concessão florestal, lembrando que o Amapá é o estado mais preservado do Brasil, mas que precisa se desenvolver com a utilização da riqueza verde que possui, sem destruí-la, pelo contrário, fazendo-a elemento de sustentabilidade.
O governo em 2016, como disse o gestor, também vai dobrar a área plantada do estado para alimentos. O governador Waldez não disse, mas o dobramento das plantações agrícolas passarão pela produção de soja, cultura que já começa a ser exportada pelo Amapá.
Com a regularização da Zona Franca Verde, a ser feita nesta sexta-feira pela presidente Dilma, o estado, que já é autossuficiente em energia elétrica, passará a ter parque industrial sem muita burocracia, uma vez que há anos dispõe de uma área apropriada para esse empreendimento, na divisa dos municípios de Macapá e Santana.
Waldez Góes revelou que o governo do estado tem a intenção de fazer gestões para que passe a ter participação no capital do Porto de Santana. Com a participação formalizada, disse o gestor, o governo chamará novos integrantes numa movimentação para realmente fazer daquele local um dos pontos altos do desenvolvimento do Amapá.
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