Wellington Silva
Expresso 156 abre espaço para a cultura
A Cafeteria Gourmet Expresso 156, em uma atitude digna de apoio, resolveu abrir espaço para divulgação da arte e cultura amapaense, iniciativa louvável de seu proprietário, Carlos Viana Rodrigues, o Carlinhos, um velho amigo de infância e de escola, dos tempos da Escola Princesa Izabel.
A ideia de Carlos Viana é proporcionar na quinta-feira espaço para a cultura amapaense, aos talentos da terra, com show musical acústico, voz e violão ou instrumental, sax, violino, violão, exposição de artes plásticas, sarau de poesia, lançamento de livros, apresentações cênicas, etc…
Pesquisador da história e cultura do café, Carlos buscou no contexto histórico e na boa feitura do café a razão de ser da oferta de um bom produto a servir sua clientela, um produto, saliente-se, servido na hora, de altíssima qualidade, refino, pureza, a começar pela seleção de grãos.
Ele costuma adquirir o produto in natura dos estados de Minas Gerais, São Paulo e das regiões do cerrado nordestino, regiões tradicionais no plantio e seleção de grãos de boa qualidade.
Um dos mais ilustres frequentadores do Expresso 156 é o premiadíssimo radialista e jornalista Luiz Melo, diretor-presidente do Sistema Diário de Comunicação, assim como artistas, intelectuais, etc, tornando o ambiente bem familiar.
A Cafeteria Gourmet Expresso 156, sua decoração, lembra muito Serra do Navio, os móveis de época, o trem, o trilho, o minério, o ouro, nossas riquezas …
Suas narrativas revelam o que poucos sabem, justamente a histórica rota do café, ocorrida em 1.700, quando mudas do precioso produto vieram da Europa para a Guiana Francesa, chegando neste mesmo ano ao Amapá e depois ao Pará. Posteriormente, foi efetuada a distribuição de mudas ao restante do Brasil.
O Expresso 156 fica localizado na Eliezer Levy, frente a Escola Modelo Guanabara, canto com a Universidade Estadual do Amapá – UEAP.
Livraria Pajé, livro, cultura e café!
Resolvi escrever este artigo, e com muito prazer, para justamente comentar sobre a Livraria Pajé, livro, cultura e café, um raro espaço cultural composto de raríssimas obras, obras primas, diria até, raros diamantes…
Lá você pode encontrar e adquirir, por exemplo, obras consideradas pela crítica internacional como revolucionárias, a exemplo do genial e icônico George Orwell:
A Revolução dos Bichos, 1.984, Dentro da Baleia e Outros Ensaios.
Também, disponíveis, para apreciação e venda, grandes clássicos da literatura francesa, russa, espanhola e inglesa, tais como Viagem ao Centro da Terra, e Vinte Mil Léguas Submarinas, do lendário Júlio Verne, ou Jules Verne, admirado por todos e pela crítica como o grande inventor do gênero ficção científica.
Existem coleções preciosas, raras, e menciono a coleção de obras do grande escritor, filósofo e jornalista Fiódor Mikhailovith Dostoiévski, assim como as de Victor Hugo, William Shekespeare e a A Divina Comédia Humana (Paraíso e Purgatório) de Dante Alighiere.
De repente, deparei-me e observei Guerra e Paz, de Leon Tolstói, Os Irmãos Grimm, de Jacob e Wilhelm Grimm, Don Quixote, de Miguel de Cervantes, e o Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas.
Para quem conhece e aprecia estes raríssimos diamantes, encontrá-los em uma livraria como a Pajé, em Macapá, é extremamente salutar!
COMO COMEÇOU A PAJÉ?
A Livraria Pajé inicialmente começou suas atividades em 2020 e atendia online seus clientes, por conta da pandemia. Somente em abril de 2022 é que ela passou a funcionar na Odilardo Silva, bem de canto com o Sebrae Amapá, inaugurada, dia 12.
O nome, Pajé, é em homenagem ao artista plástico e professor de Engenharia Elétrica da Unifap, Coaracy Fonseca, uma ideia criada por seus proprietários, Rodrigo Gama, Bárbara Soares e Alisson Andrade.
Inicialmente, o projeto, de Bárbara, era abrir uma livraria. E foi Alisson que deu a ideia de fundir, unir livros, cultura, com cafeteria, sempre servindo a seus frequentadores um excelente e cremoso café cappuccino e salgados de carne assada de panela ou com queijo ou pernil. A massa, bem regional, é feita de macaxeira.
Portanto, o Pajé é um espaço cultural imperdível para quem gosta e sabe apreciar uma boa obra, a preços razoáveis.
Maldições maçônicas: lendas ou causa e efeito?
Muito se fala até hoje sobre maldições, suas causas e efeitos, sendo sempre a mais comentada a proferida por Jacques de Molay, último Grão-Mestre da lendária Ordem dos Templários, morto no ano de 1.314.
Dia 13 de outubro de 1.307, centenas de Cavaleiros Templários foram presos na França por agentes do rei Felipe o Belo e depois expostos a cruéis torturas para confessarem uma heresia que nunca existiu. O rei, envolto em dívidas, inclusive com os próprios Templários, resolve colocar em prática tal plano diabólico e usa sua influência sobre o Papa Clemente V, sob sua dependência, para extinguir a Ordem e se apropriar de todo o seu patrimônio físico e bens. Com o apoio de seu ministro, Guilherme de Nogaret, imediatamente espalha notícias falsas no reino acusando os Templários de heresia, imoralidade, sodomia e outros graves crimes.
De acordo com a memória oral, quando as chamas da covarde e cruel fogueira começaram a queimar a carne de Jacques de Molay este amaldiçoa o rei Felipe e seus descendentes, o ministro Guilherme de Nogaret, e amaldiçoa também o papa Clemente V, afirmando que todos seriam convocados diante do Grande Tribunal Divino para prestar contas de ato tão vil e covarde contra a Ordem, isso, no prazo máximo de um ano. E, de fato, os três tiveram um fim trágico, no prazo de um ano. Provavelmente, talvez esta seja a origem da falada sexta-feira 13 ser considerada até hoje um dia de mau agouro. Historicamente, pode ser a partir deste fato a divulgação de diversas narrativas populares, geradas pelo clero e a nobreza, de que as Ordens Iniciáticas, Rosa-Cruzes, Maçons, tenham pacto e culto com o “coisa ruim”.
Mas, temos também João Batista, padroeiro da Maçonaria, considerado um verdadeiro exemplo de retidão!
Ele renunciou o mundo profano e abraçou a Deus, a humildade e a contemplação a natureza, indo morar no deserto. Sobre Roma, suas orgias e corrupção moral, assim São João Batista se manifestou:
“ Tempo passará, e não mais restará pedra sobre pedra deste império maldito”!
A afirmação, histórica, de São João Batista, foi ratificada pelo Divino Mestre! Tempos depois, Roma cai na mão dos bárbaros…
Pessoalmente, para mim, não existe triste exemplo mais emblemático de perseguição, arrogância, traição e brutal violência contra Irmãos de Ordem do que o praticado por Robespierre, na França, contra seus Irmãos Maçons, isso na qualidade de grande líder do chamado Clube dos Jacobinos após a histórica queda da Bastilha, ocorrida no dia 14 de julho de 1.789. O Clube, extremamente radical, condenava até pessoas de espírito moderado para a guilhotina quando estas expressavam atos e opiniões mais amenas em relação a Revolução Francesa. Este período ficou conhecido como o regime do Grande Terror. Tempos depois, ironicamente Robespierre é vítima de suas próprias injustiças, excessos e barbárie, guilhotinado em praça pública, sob o olhar de populares.
No Brasil, dia 18 de abril de 1.792, no reinado de Dona Maria, a louca, os Inconfidentes mineiros são condenados, no Rio de Janeiro, e depois torturados e enforcados. Diz a memória oral que uma maldição foi lançada sobre a rainha e a todos os algozes da Inconfidência Mineira. Meses após a condenação e morte dos Inconfidentes a rainha fica mentalmente tão instável que chega a correr pelos corredores do Palácio Real, dizendo sempre ver vultos…
Hitler e seus nazistas chegaram a usar símbolos e imagens de antigas Ordens Iniciáticas, imagens e representações simbólicas que depois se viraram contra eles, com tudo acabando em grande tragédia…
Portanto, somos resultado de tudo aquilo que pensamos, agimos, fazemos, realizamos de bom ou de ruim neste plano temporal terreno de vida. A isso, chamamos de lei de causa e efeito, justamente, a lei natural do livre arbítrio.
A escolha entre o que é certo e o que é errado, o que é justo e o que é injusto, o que é moral e o que é imoral, só depende, de cada um de nós!
Não existe pior coisa para si do que perseguir injustamente alguém que caminha na retidão, principalmente, se ele for um Iniciado!
Refletir, é preciso!
Os 300 da OTAN
Diante das diversas ameaças proferidas por Putin principalmente contra a Finlândia, Suécia, Lituânia, Polônia, Estônia e Noruega, a Organização do Tratado do Atlântico Norte-OTAN preventivamente decidiu aumentar seu efetivo de ação e sua capacidade de resposta rápida a qualquer tentativa de invasão a qualquer país membro/integrante da Organização.
Não é a primeira vez que Vladimir Putin faz ameaças a países que antes pertenciam ao chamado bloco soviético tais como a Lituânia, Estônia e Polônia, por exemplo, antes territórios satélites controlados com mão de ferro do falido regime totalitarista russo.
Parece que o Senhor Putin não está nada satisfeito com o rápido andamento do processo de ingresso da Suécia e Finlândia como breves e futuros membros da OTAN, desta vez com o apoio do presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, assim rapidamente seja!
Ocorre que praticamente o mundo todo está contra mister Vlad Putin, o sanguinário, e obviamente Vlad Putin está contra o mundo livre! Isto, está tão claro como o sol! Seus discursos e sua propaganda imoral e bestial soam, ressoam e figuram como peneiras banhadas de sangue inocente que tentam tapar o sol, entenda-se, a nua e crua realidade da covardia bestial de seus exércitos em solo ucraniano. Uma bestialidade sem precedentes, insana, irracional, desumana, à medida em que invadem, avançam e destroem pelo caminho tudo o que antes figurava como uma cidade livre e pacata.
Mas, preventivamente, diante de todo este triste cenário de horror e caos, e das ameaças do Sr. Vlad, a OTAN de bate-pronto logo decide aumentar seu efetivo de pronta resposta em terra de 40 mil homens para 300 mil, efetivo por sinal bem superior à força de invasão russa em território ucraniano. São oficiais e soldados com larga experiência em combate, logística de ataque, assalto e defesa.
Após a invasão russa ocorrida na Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022 todos os países membros da OTAN por unanimidade decidiram aumentar consideravelmente a presença multinacional de tropas das três forças a fim de não só monitorar qualquer movimento russo como também rapidamente ofertar resposta rápida a qualquer tentativa de ato de invasão a qualquer país membro da Organização.
Equipamentos de última geração, lançadores de mísseis de grande precisão, tanques, navios, RPG’s, porta-aviões, tudo está de prontidão, em máximo estado de alerta e de observação a respeito da movimentação russa.
Em termos de logística e de equipamentos empregados em solo ucraniano a Rússia já provou e comprovou sérias e graves derrotas mesmo e apesar da sua considerável superioridade em oficiais, soldados, tanques de combate, lançadores móveis de mísseis, helicópteros, aviões de caça, etc…
A influência de Vangelis em nossas vidas
Já faz tempo, muito tempo, a primeira vez que ouvi Vangelis, ainda adolescente, creio que na casa do velho amigo Douglas Martinez, isso, em meados dos anos 80. O que chamava atenção auditiva, na época, era seu grande sucesso Pulstar, tema de abertura do Jornal do Amapá onde figuravam os apresentadores Humberto Moreira, Izabel Miranda, Sebastião Oliveira e depois Elaine Araújo, e, na reportagem externa, os icônicos jornalistas Evandro Luiz e Jorge Hernani.
Pulstar é uma temática musical intensa, crescente e vibrante como são as magníficas obras de Mozart ou de Beethoven quando retratam a criação, o universo, o micro e o macrocosmos.
Mas, como história é memória e memória é história, lembro perfeitamente que o primeiro tema de abertura do Jornal do Amapá foi Foreplay/Long Time/Longo Tempo, da fantástica banda musical Boston, uma criação do genial guitarrista e multi-instrumentista Tom Scholz.
Sempre que recebia meu “ordenado” (pagamento de salário) da Livraria do Amapá, e depois, como monitor do Centro de Atenção ao Menor nº 05, localizado no bairro Nova Esperança, imediatamente ia até a loja Discão para conversar com o saudoso amigo Paulinho e saber das grandes novidades musicais, o melhor para se ouvir. Lembro que foi com Paulinho que comprei os primeiros e excelentes álbuns de Vangelis e Led Zeppelin.
Aos finais de semana, em casa, uma turma legal se reunia para gravar músicas de nosso lendário Vangelis no Tape-Deck AKAI, tudo registrado nas lendárias fitas K-7 TDK Crome. Eram eles, meu velho e querido amigo Robertino Lacerda e Jaime Penante.
Inegavelmente, todos muito aprendemos com Vangelis, sim porque ao tentar entender a profundidade da mensagem deste grande artista, cada tema, cada música, te transporta a sentir a sua intensidade e te leva a um elevado momento de introspecção, de lapidação. Isso se traduz em uma história ou relevantes momentos da tua vida. Te dá equilíbrio, prudência e serenidade para enfrentar o dia a dia, its a long, long time!
Temas como Heaven and Hell (Céu e Inferno), To the Unknown Man (A um Homem Desconhecido), Entends-tu Les Chiens Aboyer, Espaço e Tempo Contínuo, trilha sonora de Blad Runner, Antarctica, trilha sonora de Carruagens de Fogo, trilha sonora do filme 1.492 A Conquista do Paraíso, e tantos outros, inegavelmente marcaram a carreira deste grande gênio universal da música não muito chegado a mídia e holofotes, de espírito reservado, alma muito simples, e sempre sereno…
Vangelis realizou incríveis parcerias musicais com John Anderson!
Vangelis marcou profundamente nossas vidas!
Quando Andressa era bebê e de noite ou de madrugada se encontrava agoniada, irrequieta, por vezes em função de nosso forte verão, colocava Vangelis para ela ouvir. Incrível como desde a primeira vez que coloquei para ouvir Main Theme From Missing e La Petit Fille de La Mer, ela simplesmente parava de chorar, silenciava, ficava olhando para mim e depois dormia em meus braços. O mais incrível ainda é os fatos por ela vividos ainda estarem bem presentes e latentes em sua memória.
Diz Andressa, hoje Psicóloga, 25 anos:
“Pai, Vangelis não é deste mundo”!
O velho amigo Robertino Lacerda também passou por experiência similar quando “cantarolava” toda noite a pequena filha Amanda A Conquista do Paraíso, e para o filho Flávio, Carruagens de Fogo, dedilhado no violão, hoje, já adultos e formados.
Quisera Deus poder dizer isso a ele, fosse através de fã clube, face, etc, mas, infelizmente, é mais uma Grande Luz da Música Universal a tocar no Grande Oriente Celeste.
Nativos e desprotegidos
Não é a primeira vez que ativistas, ambientalistas, pesquisadores, e jornalistas são mortos na Amazônia por levantarem bandeiras em defesa das comunidades indígenas, de pescadores, ribeirinhos e comunidades tradicionais.
Já estava evidente demais que os desaparecimentos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips tinham motivação política com fortes implicações de dominação territorial. E, na tarde desta quinta-feira, dia 14, finalmente os restos mortais de ambos foram trazidos para Brasília em uma aeronave da Polícia Federal, para perícia médica, trabalho que será realizado pelo Instituto Nacional de Criminalística.
Mas, a grande questão crucial a ser discutida é:
Até quando as comunidades indígenas, tradicionais, ribeirinhas e de pescadores, que habitam a imensa região amazônica, ficarão desprotegidas e à mercê de invasores de toda sorte, verdadeiros predadores, poluidores de rios e saqueadores, onde tudo fazem e acontecem, como se estivessem num bordel ou em terra sem lei?
Até quando a Polícia Federal ficará sem a necessária suficiência de recursos humanos, aéreo, tecnológico, logístico, físico, para eficientemente combater tais crimes?
Até quando as Forças Armadas não disporão de recursos suficientes para eficientemente proteger nosso sofrido povo nativo?
Entra governo e sai governo, tempo passa e aqui e acolá nos deparamos com fatos desagradáveis e vergonhosos desta natureza, envergonhados perante a comunidade internacional.
O Estado do Amapá, por exemplo, é um clássico e histórico exemplo. A única aeronave de asa rotativa que dispomos é um helicóptero adquirido pelo governo amapaense, o GTA, e, antes, dois aviões Bandeirantes, ambos adquiridos no governo Annibal Barcellos, nos anos 80. Não dispomos sequer de um Grupamento Tático Aéreo Transportado, C-130, Búfalo ou algo mais moderno, muito menos de helicópteros de patrulha ou um caça Tucano. E de lembrar que o Amapá é uma região eminentemente estratégica, isso se olharmos a sua posição geográfica em relação ao mundo.
É somente durante a Segunda Guerra Mundial (1.938/1945) que nossa região é seriamente olhada como necessária área a ser patrulhada. Esse olhar estratégico partiu justamente dos americanos, arquitetos e construtores da Base Aérea do Amapá, hoje, lamentavelmente abandonada.
Urge e já passou o tempo do governo federal construir um olhar mais sério e estratégico sobre a Amazônia envolvendo Forças Armadas, Polícia Federal e forças estaduais de segurança, seja oferecendo recursos suficientes para tal empreitada, seja imediatamente providenciando a aquisição de aeronaves, helicópteros de patrulha e ataque e caças para ataque interceptação, bem como fuzis, munições, armas e recursos suficientes para atividades das equipes de patrulha em solo.
Que tal criar e treinar grupamentos, pelotões ou batalhões indígenas, dotando-os de recursos, armas, equipamentos suficientes para sua defesa, justamente incluindo-os em forças de segurança federal e estadual, quer seja no Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Federal, IBAMA e Batalhões Ambientais?
Senhores, eis um caminho racional e plausível!
A genialidade musical de D. Pedro I
O grande legado de D. Pedro I (1798-1834), deixado ao Brasil, foi sem dúvida a proclamação da Independência, ocorrida em 1822, e a Constituição de 1824, historicamente considerada a primeira do país. Mas, a grande paixão do imperador brasileiro, além das mulheres, era a música, paixão despertada em sua adolescência. Tocava flauta, fagote, violoncelo, harpa e cravo. Além da música, teve aulas de pintura, arte que vez por outra também se dedicava.
Recentemente, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do Maestro Fábio Mechetti, registrou em CD quatro importantes peças musicais compostas por D. Pedro I:
A primeira, por todos conhecida, é o Hino da Independência do Brasil, com sua tradicional abertura musical, letra de Evaristo da Veiga, e música de Pedro I. As outras peças, inéditas, e por muitos desconhecidas, são de cunho religioso:
“Credo” e “Te Deum”!
O importantíssimo registro histórico em CD será lançado em setembro em memorável comemoração do bicentenário da Independência do Brasil, com selo internacional da Naxos, em parceria com o Itamaraty.
A histórica gravação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais contou com a participação da soprano Carla Cottini, da mezzo-soprano Luisa Francesconi, do tenor Cleyton Pulzi, do baixo-barítono Licio Bruno e de 40 vozes do coral Concentus Musicum, de Belo Horizonte, sob a direção de Iara Fricke Matte.
Influenciado pelo pré-classicismo, a chamada fase rococó, a obra do Imperador por vezes pode soar como Rossini, com um pequeno tempero de Mozart, considerados grandes gênios musicais influenciadores do período.
Foi numa manhã do dia 12 de outubro de 1.798 que Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim nascera, no Palácio Real de Queluz, em Portugal. No seu nascimento já recebera o prefixo honorífico de “Dom”. Morrera a 24 de setembro de 1.834, em Portugal, de tuberculose, após participar de batalhas vitoriosas contra forças absolutistas que a todo custo queriam o retorno da monarquia. Neste sentido, foi um defensor do ideário liberal, ou seja, o poder representativo político de estado com o seu parlamento, o poder executivo e o judiciário.
Ficou historicamente conhecido como o “Libertador do Brasil” após proclamar a sua Independência em 1.822.
A memorável 17ª sessão do Grande Oriente do Brasil, ocorrida no dia 04 de outubro de 1822, além de ser histórica, definitivamente sela o futuro do destino do povo brasileiro como nação ao aclamar D. Pedro I como Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, em substituição a José Bonifácio. A solene sessão maçônica, marcada com pompa e circunstância, foi presidida pelo Grão-Mestre Adjunto, o intelectual e jornalista Joaquim Gonçalves Ledo [Diderot].
Vamos falar de amor?
Vamos falar de amor?
A frase não é minha, é do genial Tim Maia que sempre a repetia antes de entoar a seguinte canção:
“Vamos falar de amor, vamos falar de amor… Eu preciso te falar, de encontrar de qualquer jeito, pra sentar e conversar…”
Vejam, enxerguem o cenário atual brasileiro da vida real:
14 milhões de desempregados, diversas pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, aumento da criminalidade nas grandes metrópoles, domínio do tráfico nas favelas do Rio de Janeiro, em São Paulo e em outros importantes estados da federação, violência criminal juvenil nas escolas, enchentes, falta de saneamento básico e de qualidade de vida para a população.
Estas são as pautas atuais do dia-a-dia do noticiário nacional!
Então vamos falar de amor, de amor ao próximo, de amor aos brasileiros? Senhores candidatos, falemos de como reduzir a desigualdade social e a preocupante taxa de desemprego em todo o território nacional!
Vamos juntos dar as mãos, como diz a velha canção, e mudar o que for necessário mudar para o bem da grande coletividade brasileira!
Diria Erasmo Carlos:
“Este país não tem goleiro! Ninguém quer ficar no gol”!
Aos 55 anos, em seu último show gravado ao vivo em Niterói, na virada do ano (1.997/1.998), Tim Maia declarou o seguinte em entrevista:
“ Dois CIEP’s, eu só preciso de dois CIEP’s para tirar todas as crianças abandonadas das ruas do Rio de Janeiro. É muito fácil! É porque ninguém quer fazer”!
Analisando o nosso contexto atual qualquer bom observador desprovido de paixão política hoje logo percebe o padrão comportamental das ditas esquerda e direita como apenas rótulos de um passado distante. Obviamente, quando os interesses de ambos falam mais alto, evidentemente se aproximam e ignoram completamente as velhas brigas de cão e gato intensamente vividas, anos atrás.
O processo de globalização e de mundialização da tecnologia avançou tanto e as relações políticas e diplomáticas entre diversos países de diferentes culturas já estão tão conectadas que já não cabe mais o velho discurso ignorante, medíocre totalitário de esquerda ou direita volver.
O momento delicado atual que os brasileiros vivem exigirá das futuras autoridades eleitas e constituídas muita maturidade política, equilíbrio, serenidade, harmonização entre os poderes e poder de decisão de transformar o que for necessário transformar e revolucionar o que for necessário revolucionar para o bem de todos e felicidade geral da Nação.
Portanto, vamos falar de amor? Vamos falar de amor ao povo brasileiro?
Cabuçu e as fontes de conhecimento
Égua, não! Cabuçu também é história e cultura, Cabuçu não é figuração!
Não mais que de repente, inesperadamente o nosso querido Cabuçu resolve dar uma grande “ vorta” no mundo velho, onde por lá, tudo começou…
E foi manhãzinha, bem cedinho, enganando o sol, que o nosso aventureiro tucuju pegou sua “rabetinha” e saiu “na lapada”, cabelo “tudo arrupiado”! Surfou na pororoca e em ondas maiores, oceano afora! E quem pensa que é só surfista que surfa em prancha, Cabuçu inova na acrobacia, surfando na montaria mesmo, até acabar o combustível e bater aquela broca. No meio do oceano ele novamente bota o velho caniço em ação e pega um bom peixão, infelizmente indo parar na boca de um tubarão. Puto da vida, pega a sua inseparável zagaia e mete no bocão do bichão, e diz:
– Me dá meu peixe que “tamo” com fome, e vai te embora bicho feio!
E o tubarão rasgou no trecho, enquanto ele assava a peixada. E assim foi ele, remando, até chegar ao Rio Nilo. E não ficou nem um “cadim” cansado!
O Lurdico deve ter gostado do preâmbulo, sorrindo lá no Oriente!
Será dele os pitecos!?
Seriamente falando, nosso querido Cabuçu Borges, ou Gionilson Pinheiro Borges, recentemente esteve no grande berço cultural da civilização, o Egito, situado no Norte da África. Em Abul Simbel, localizado em Assuão, no Alto Egito, fronteira com o Sudão, margem oeste do lago Nasser, ele pode contemplar os majestosos Monumentos Núbios construídos durante o reinado da XIX Dinastia do faraó Ramsés II, conforme narra a história, “amado por Amon Rá”. Visitou também a pirâmide de Queóps, conhecida como a grande pirâmide de Gizé, e a de Quéfren, considerada a segunda maior do Egito. Pode ver e sentir de perto as formas de expressão cultural egípcia, contida nos seus hieróglifos, sua paixão pelas estrelas, o cosmos, o infinito, o celeste, o espacial e a devoção e gratidão a uma cultura superior vinda das estrelas.
Foram Akhenaton e Nefertiti, faraó e rainha, que teorizaram e disseminaram a cultura monoteísta no Egito, ou seja, a crença no Deus Único, por Excelência, Fonte Fecunda de Luz, de Felicidade e de Virtude. A Força e Amor Onisciente, Onividente e Onipresente, pela sua própria natureza, base cultural que muito serviu a Moisés.
Mais adiante, nosso aventureiro pode comtemplar a Esfinge com seu olhar enigmático. Mas, o que disse a Esfinge? Qual é o seu enigma?
O Olho que Tudo Vê!
Depois do Egito, Cabuçu visitou a monumental cidade de Petra, erguida em pedra, na encosta de uma grande montanha, localizada na Jordânia. Seguidamente, como bom buscador, foi atrás dos Caminhos dos Grandes Profetas, de Salomão e do Grande Enviado. Em Israel, buscou sinais e visitou Jaffa, e refletiu no Muro das Lamentações…
Se os senhores da guerra ao menos procurassem pesquisar e entender a grande importância, filosofia e luz que historicamente estas culturas representam e sempre representarão para a humanidade, o mundo, com certeza, seria bem melhor!
Nunca estivemos sós no Universo!
Nesta terça-feira, 17, o Congresso americano foi palco de significativa audiência pública para discutir a questão do fenômeno OVNI’s (Objetos Voadores não Identificados), agora por eles denominados de Fenômenos Aéreos não Identificados.
A referida audiência pública foi organizada e coordenada pelo Comitê da Casa de Inteligência, sob a liderança do deputado André Carson (Partido Democrata), do estado de Indiana. Logo na abertura, em sua fala André Carson ressaltou que “fenômenos aéreos não identificados são uma ameaça em potencial à segurança nacional, e precisam ser tratados dessa forma”. Para alguns membros do Congresso americano e do serviço de inteligência, a dita e intitulada ameaça dos “fenômenos aéreos não identificados” não é a hipótese ou o fato de vida extraterrestre mas sim a possibilidade de um avanço tecnológico secreto da Rússia ou da China.
Desde as civilizações suméria, egípcia, grega, olmeca, maia e asteca, que existem inequívocos registros, e com diversas e similares referências destas inteligentes civilizações a culturas superiores vindas de mundos superiores. Tais registros, com fortes referências ao celeste e ao espacial, se encontram nos hieróglifos egípcios e nas escritas suméria, olmeca, maia, asteca e grega. É só pesquisar!
Na minha avaliação pessoal, estas culturas superiores, de mundos superiores, com tecnologias superiores, nunca representaram no passado e não representam no presente qualquer ameaça a qualquer nação ou ao planeta Terra. Assim fosse, o que seria de nós?
Chega a ser risível, uma piada pronta mesmo, considerar o fenômeno OVNI uma ameaça à segurança nacional da América do Norte ou de qualquer país livre. E muito mais engraçado ainda é achar ou considerar, sob hipótese inconclusiva, que tais “fenômenos aéreos não identificados” possam ser “engenhocas” de russos ou chineses. Isso é subestimar demais a inteligência de todos aqueles que de muito seriamente pesquisam o assunto tais como Erich von Däniken, autor do best seller E Eram os Deuses Astronautas, e Giorgio Tsoukalos, por exemplo.
Em 2021, o Pentágono entregou um relatório ao Congresso americano informando ter identificado 144 registros de “fenômenos aéreos não identificados” no céu dos Estados Unidos, a contar de 2004. Em contraponto, o vice-diretor de Inteligência Naval, Scott Bray, revela que o total de casos registrados por militares chega a 400, ou mais, informação muito mais lúcida e sincera. E todos os depoimentos, registros, revelam o que muitos pesquisadores do assunto já sabem:
Estes objetos, ou naves espaciais, naves mãe, naves sonda, naves de observação, desafiam completamente as leis da gravidade, não fazem barulho como os jatos supersônicos, aparecem e desaparecem num estalar de dedos, enlouquecem equipamentos terrestres, possuem uma incrível e inexplicável tecnologia de deslocamento e obviamente voam a uma velocidade que nenhuma tecnologia terrestre possui em nenhum canto da superfície terrestre, e isso é fato, a muito tempo!
Podemos dizer e afirmar então, que a importante audiência pública ocorrida no Congresso americano pode ter perdido um pouco o foco, o seu objetivo principal, a partir do momento em que seus organizadores emitem opiniões tão estapafúrdias e absurdas.
Obviamente, desde a Idade Antiga que nunca estivemos sós no universo!
Seria muita prepotência considerarmos o contrário e acharmos que somente nós, criaturas tão imperfeitas e ainda errantes, sermos os únicos habitantes ou pseudos “donos do universo”!
Como disse o Divino Mestre:
“ Existem muitas moradas na Casa de Meu Pai”…